Sáude
Por: Adolfo Batista 19/12/2024 6 minutos de leitura

Como proteger os profissionais de saúde no contexto da COVID-19?

Como proteger os profissionais de saúde no contexto da COVID-19?

Proteger os profissionais de saúde da COVID-19 é um passo fundamental para garantir que eles promovam a assistência adequada ao paciente de forma eficiente e segura, sem se contaminarem e sem colocar em risco a vida de outras pessoas.

No entanto, durante essa pandemia, queixas sobre a falta de equipamentos de proteção individual e coletiva bem como do acesso a informações relevantes e fidedignas no contexto da doença ficaram evidentes.

Diante disso, é preciso dar suporte operacional e tecnológico para que a equipe multidisciplinar tenha condições de prestar um serviço de qualidade e sem comprometimento do seu bem-estar físico e emocional.

Vamos entender mais sobre como proteger os profissionais de saúde da COVID-19? Continue lendo o texto!

Principais mudanças na área da saúde desde a proliferação da COVID- 19

A COVID-19 é uma doença que já se alastrou por todos os países, haja vista a decretação de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e ainda sem tratamento claro.

O que se sabe até o momento é que se trata de uma enfermidade de alta transmissibilidade pelas vias aéreas, acometendo pacientes de todas as idades e desenvolvendo complicações respiratórias que podem levar a morte.

Alguns estudos em andamento revelam a possibilidade de se desenvolver a forma grave em crianças e os mecanismos fisiopatológicos que envolvem interação com receptores da angiotensina.

Além disso, conforme ressalta Dr. Adolfo Batista, cirurgião pediátrico, incluem-se nesse cenário os impactos clínicos e econômicos como a elaboração de “protocolos ao entrar e sair de áreas críticas como UTI, aumento do número de atendimentos de pessoas com quadros suspeitos e redução dos atendimentos ambulatoriais e eletivos”.

Muitos hospitais readaptaram alas e ambulatório para suportar uma demanda crescente além de estabelecer protocolos locais para caracterização da COVID-19 para a implantação de condutas preventivas ou corretivas nesse contexto.

O cenário com informações em tempo real, ainda que haja alguns dados pouco confiáveis, trouxe uma série de mudanças para as instituições de saúde, que tiveram que se adaptar para diagnosticar, tratar e evitar contágio dessa doença.

Cuidados necessários com os profissionais de saúde

A maior questão envolvendo a disseminação da COVID-19 é que não existe, até o momento, um método terapêutico eficaz para tratar os doentes ou prevenir o desenvolvimento da infecção nos indivíduos expostos.

Essa limitação é ainda mais alarmante para os profissionais de saúde, que estão na linha de frente para enfrentar esse “desconhecido”. Para tanto, devem se preocupar tanto com medidas protetivas quanto com o contágio nos ambientes institucional e residencial.

Nesse sentido, as instituições hospitalares devem disponibilizar equipamentos de proteção individual em quantidade e qualidade suficiente para tornar o trabalho menos preocupante nesse sentido.

Propé descartável, luvas, touca, óculos de proteção, face shield, máscara N-95, avental impermeável são itens fundamentais que, associados aos protocolos de isolamento de paciente, minimização de contato e desinfecção de áreas comuns entre profissionais, tornam-se eficazes.

Tecnologia como aliada no processo

Os recursos tecnológicos proporcionados de forma segura e a velocidade de disseminação das informações sobre a COVID-19 estão trazendo uma luz para desvendar a fisiopatologia da doença e as estratégias terapêuticas em andamento.

Sendo assim, as instituições de saúde estão baseando suas condutas nos números de infectados, recuperados e óbitos que são diariamente divulgados pelo Ministério da Saúde nas principais redes sociais.

No contexto do sistema de saúde suplementar, é preciso trabalhar com o quantitativo de leitos para unidade semi-intensiva e intensiva destinados à assistência a doentes com coronavírus e como isso impactará a regularidade dos serviços prestados hodiernamente.

Outro ponto interessante é que foram viabilizadas ações emergenciais para o enfrentamento da pandemia da COVID-19, como é o caso da telemedicina, que, conforme aponta Dr. Adolfo Batista, “ passou a ser usada ajudando as pessoas de grupos de risco que tinham sintomas e não queriam sair de casa, assim como em pessoas com doenças crônicas que ficaram desassistidas em virtude da interrupção do atendimento ambulatorial”.

Existem ainda os aplicativos disponibilizados pelas operadoras de planos e pelo sistema público de saúde como forma de rastrear a população com suspeita da doença para fornecer informações sobre a necessidade de procurar atendimento médico presencial, como uma das inovações em tecnologia para essa situação.

Também estão sendo compilados diversos estudos por meio das revisões sistemáticas e divulgados, para todos os profissionais que atuam na linha frente, métodos, diagnósticos e terapêuticos com maior nível de evidência disponível.

Atuação dos profissionais no combate à doença

O panorama ainda é limitado diante das incertezas da evolução da doença nos diversos países, mas é preciso instituir medidas efetivas conforme a realidade clínica, econômica e social de cada localidade.

Nesse sentido, os profissionais de saúde devem avaliar as melhores condutas terapêuticas com base nos estudos clínicos e considerar sua experiencia prática no combate à COVID-19, nas linhas de cuidado e tratamento.

No primeiro quesito, conforme descrito por Dr. Batista, os profissionais devem informar à população “desde medidas preventivas até orientações de quando procurar o serviço médico”.

Ouras informações preventivas se referem às formas de “desinfectar” objetos e superfícies de contato nas residências com produtos antissépticos adequados e regularizados na ANVISA, orientações sobre lavagem e utilização das máscaras, além de evitar lugares com aglomeração de indivíduos.

Nas linhas de tratamento, todos os profissionais de saúde envolvidos no processo devem contribuir para a elaboração dos protocolos clínicos para o enfrentamento dessa doença nos hospitais, considerando medidas de suporte ventilatório, cuidados intensivos e paliativos.

Sabe-se que os profissionais de saúde são os grandes heróis da humanidade, pois ajudam a promoção, proteção e tratamento das doenças. Especial atenção tem sido dada a eles durante a pandemia do coronavírus. Ademais, os recursos tecnológicos aliados à melhor forma de acolhimento desses heróis fornecerão todos os subsídios para o Brasil e os demais países saírem dessa crise clínica, econômica e social que estamos vivenciando.

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