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Conteúdos para transformar o seu modo de usar e gerenciar sistemas de saúde.

Maida;health|
26/07/2024

 Para acabar de uma vez por todas com problemas causados pelas glosas
médicas, observe as dicas a seguir. 

Ter um cadastro de beneficiário completo e atualizado.

É possível registrar as informações alinhadas às regras dos diferentes tipos de convênios com ajuda de um sistema on-line. Dessa maneira, uma ação que ajuda a reduzir as glosas é digitar os dados com o número de caracteres que o plano de saúde usou para legitimar os dados, usando, para isso, dígitos de verificação. 

Nessa situação, as chances de erros são menores, principalmente se for previamente orientada com alertas no sistema operacional ou a realização e treinamentos específicos para cada operadora

Seja bastante atencioso com datas

Quando alguém preenche a data de execução antecipada na fatura, configura-se um motivo de glosa. Afinal, os exames devem ser registrados depois que o convênio aceitar, ou seja, a autorização já foi efetivada. 

Da mesma forma, quando a quantidade de dias de internação autorizados
pelo convênio é excedida, as recusas são registradas. Portanto, é preciso ter
um controle rigoroso no preenchimento de datas de autorização e execução. 

Insira todas as informações necessárias

É obrigatório informar o motivo da glosa, os serviços que foram glosados e outras informações que comprovam a veracidade da impugnação realizada na forma padrão estabelecida pelo plano. 

Segundo a Dra. Ádila, a notificação da glosa para o prestador deve incluir o código (quando referido na conta) e a especificação do item glosado/ajustado, se é parcial ou total, a quantidade, o valor e a justificativa individual, clara, concisa e objetiva. 

Além disso, é preciso indicar corretamente os dados necessários para a configuração no sistema de gestão. As principais ações são:  

  • conciliar contratos; 
  • fazer auditoria interna do prestador para análise de contas a cobrar nas glosas administrativas; 
  • gerenciar protocolos e comunicação entre auditoria e prescritores nas glosas técnicas. 

Depois da etapa de formalização, é importante observar outros procedimentos referentes aos processos internos e ao prestador auditado, dando prioridade à comunicação da glosa e ao direito de defesa e contraditório assegurado ao prestador, conhecido como recurso de glosa. 

Equilibre a relação entre plano de saúde e prestador

Os instrumentos mais eficazes para melhorar o relacionamento entre plano
de saúde e prestador são os que listamos a seguir. Acompanhe:  

Contrato para a compra e venda de serviços de saúde

Documento que formaliza o negócio jurídico firmado entre as partes que,
além do cumprimento das regras obrigatórias exigidas pelo órgão regulador,
devem apresentar as outras exigidas pela legislação do país que dispõe sobre as relações formalizadas. 

Anexo do documento jurídico firmado

Ferramenta que regulamenta o contrato e trata das regras funcionais e operacionais essenciais para o cumprimento do objeto. Aliado ao contrato e seus anexos, inclui:  

  • alinhamento dos processos e das operações sob a responsabilidade de
    contratante e contratado; 
  • implementação e gestão eficiente dos mecanismos de controle; 
  • automação; 
  • auditoria e outros. 

Incentive a eficiência na gestão de autorizações

Sejam coletivos ou individuais, os recursos dos contratos utilizados pelas operadoras de plano de saúde devem servir como base para a adoção de um
sistema capaz de notificar a equipe em caso de possíveis ncompatibilidades. 

Além disso, o software deve ser totalmente integrado às operadoras para
permitir a autorização eletrônica de exames, principalmente as requisições
simples, que não requerem documentos de suporte. Isso facilita a atenção às prescrições
e, ao mesmo tempo, ajuda na tomada de decisões futuras. 

Um aspecto importante para evitar glosas é adotar sistemas digitais no lugar do registro manual de informações. Esses sistemas realizarão o controle e a gestão do fluxo de atendimento das instituições de saúde, a partir de padronizações contratuais e regras de pagamento e coberturas. 

Fortaleça auditorias internas 

É fundamental oferecer treinamentos aos profissionais dos setores administrativo e financeiro para garantir a qualidade dos procedimentos, assim como o cumprimento correto das normas exigidas pelos convênios. 

Hoje, com a ajuda da tecnologia, é possível fazer o controle automático
das anotações laboratoriais para conquistar esse objetivo, reduzindo a geração de glosas médicas a um mínimo possível. 

Faça o controle de qualidade dos laudos

As falhas operacionais costumam travar o pagamento durante a análise da
conta do prestador de serviços. Entretanto, gerenciar os laudos com a ajuda de uma ferramenta especializada promove mudanças significativas no dia a dia do profissional de saúde. 

Além de melhorar a troca de informações, isso contribui para dar mais eficiência e celeridade aos processos, trazendo vantagens clínicas e econômicas consideráveis e otimizando o equilíbrio financeiro. 

Registre procedimentos em nuvem

É preciso fazer o registro correto de medicamentos e procedimentos, bem
como uma descrição completa e uma prescrição padronizada, entre outras ações que muitas vezes são esquecidas e resultam em glosas técnicas e prejuízos. 

Em algumas situações, devido a grafia semelhante entre os medicamentos é
possível que ocorra a inserção trocada, e quando a conta hospitalar é verificada pelo ponto de vista técnica, é identificada essa falha. 

Afinal, se você presta um ótimo serviço e atendimento, nada mais justo
que receber os honorários de acordo com o que foi feito. Desse modo, é
recomendável usar um sistema de armazenamento em nuvem para se proteger de possíveis danos. 

Conte com um sistema de gestão moderno e eficiente.

Um sistema de gestão eficiente pode trazer mais segurança, escalabilidade e redução de custos na gestão do seu plano de saúde.  

Para isso, ele precisa ser personalizado de acordo com as regras do seu plano, contar com o auxílio de IA aplicada, ter uma arquitetura moderna,
ser intuitivo, facilitando a vida do beneficiário, médico e administrador do
plano.

Evitar glosas médicas e manter a sustentabilidade financeira da instituição é um grande desafio para os gestores de saúde, porém existem diversas estratégicas para diminuir o problema. E nisso a Maida pode te ajudar. Entre em contato com um de nossos especialistas: https://maida.health/entre-em-contato

Maida;health|
19/07/2024

Um dos principais desafios dos profissionais de saúde e gestores é ter
que lidar com as glosas médicas enquanto se relacionam com as operadoras de plano de saúde. Afinal, o procedimento não termina quando o beneficiário chega ao hospital, apresenta o cartão do convênio
e é atendido, não é mesmo? 

Depois disso, é preciso fazer a solicitação de prestação de contas para
receber o pagamento. Nesse trâmite, a menos que algumas atitudes sejam tomadas para evitar ou reduzir as ocorrências, podem surgir bloqueios no recebimento. 

Então, começa a saga para readequar e alterar os procedimentos conforme
as recomendações das operadoras atrasando o ressarcimento e desequilibrando constantemente a estabilidade financeira da instituição. 

Neste artigo, veja o que são glosas médicas. Continue a leitura para
entender! 

O que são as glosas médicas?

São comprovações incompatíveis da quantidade total ou parcial do valor
de um item de serviço apresentado nas contas cobradas pelos serviços
assistenciais de saúde, prestados aos beneficiários. Podem estar relacionadas com:  

  • solicitação de autorização prévia para realização de determinado
    procedimento; 
  • elegibilidade do beneficiário e do prestador; 
  • itens de serviços da conta hospitalar (diárias, taxas, materiais
    etc.); 

Os agentes responsáveis pela aplicação das glosas são exclusivamente
médicos e enfermeiros auditores (auditoria in loco/presencial e auditoria
pré-pagamento/contas médicas), cada um atuando dentro de um campo específico de formação profissional. 

Falhas na comunicação entre convênios e clínicas são os principais
motivos de erros nos registros. Também podem ocorrer quando os dados do
atendimento fornecidos não são compatíveis com os do banco de dados das
instituições de saúde, entre outras razões. 

Quais são os tipos de glosas médicas?

Glosas administrativas 

São as recusas resultantes do não cumprimento de parâmetros de ordem
administrativa exigidas para a cobrança de serviços, como a falta de assinatura do beneficiário ou dos profissionais da saúde. 

Glosas técnicas 

Estão relacionadas com a desobediência aos procedimentos ou a
inconformidade dos elementos que são exigidos para a realização das operações. Também podem envolver cobranças indevidas de itens em contas assistenciais, como a cobrança de determinado material descartável sem evidências objetivas do uso. 

  

Quais são as consequências?

De acordo com a Dra. Raquel Clares de Andrade, Gerente Médica da
Maida;health, “independentemente do motivo da glosa, a prática é considerada legal, uma vez que o descumprimento de normas, preceitos válidos e cobranças ilegítimas entram em conflito com as regras que regem a prestação da assistência pactuada”. Nesse sentido, o fato gerador da falha é classificado das seguintes maneiras. 

Distorção ou não conformidade 

É quando a glosa fere um parâmetro de forma proposital ou não, mas, em
geral, não causa um prejuízo quantificável. Por exemplo, a oposição contínua do código de determinado procedimento, pertencente a outro, mas cobrado na quantidade e no valor corretos. Nesse caso, é feito apenas um ajuste para a correção e caberá aos gestores e profissionais de saúde ficarem atentos para evitar repetição dessas incongruências para não interferir no próximo mês. 

Irregularidade 

É quando a glosa se enquadra no não cumprimento de exigências de normas
ou preceitos legais. Também ocorre na apresentação de cobranças em desacordo com os elementos explícitos da prática assistencial de saúde ou com as regras estabelecidas entre plano e prestador. 

As consequências previstas incluem medidas que vão desde a simples
recomendação de correção de uma distorção pontual (única ou recorrente,
detectada na produção cobrada) até a responsabilização dos responsáveis
acompanhada da perda parcial ou total de valores. 

No nosso próximo artigo, vamos trazer estratégias para minimizar o
problema das glosas e evitar grandes furos no faturamento. Sim, todas elas são plenamente exequíveis, desde que haja um comprometimento dos envolvidos. Não perca!  

André Machado Júnior|
18/06/2024

A relação entre o desperdício financeiro na saúde e o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil é um indicador crítico da eficiência e da sustentabilidade do sistema de saúde. Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) apontou que cerca de 20% a 30% dos recursos destinados para a saúde são desperdiçados devido a ineficiências.

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2023, a relação entre despesa assistencial e receita chegou a 87% (taxa de sinistralidade). Isso demonstra o quanto precisamos atuar para buscar o equilíbrio financeiro no setor, agregando mais saúde para as pessoas.

Mas o que está relacionado a esse desperdício? Abaixo elenco alguns dos desperdícios evidenciados atualmente.

  1. Eventos Adversos Evitáveis: Estima-se que os eventos adversos evitáveis, gerem um custo significativo ao sistema de saúde. Esses eventos não apenas prolongam a hospitalização dos pacientes, mas também aumentam os custos com tratamentos adicionais, intercorrências geradas durante a internação, reinternação pós alta por ausência de alta segura, dentre outros.
  2.  Doenças Crônicas: As doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, representam uma grande parcela dos gastos em saúde. No Brasil é apontado pelo IBGE que 45% da população tem, pelo menos, uma doença crônica não transmissível. O principal problema relacionado a doença crônica é a ausência de cuidado necessária para a condição específica e saúde que foi identificada, como diabetes e hipertensão, o que pode gerar agravos e com isso ausência de qualidade de vida e alto custo com saúde. Muitos desses custos poderiam ser reduzidos com prevenção e gerenciamento adequado dessas condições. A falta de um acompanhamento contínuo e eficaz leva a complicações que requerem tratamentos mais caros e prolongados. As DCNTs, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, são responsáveis por mais da metade dos óbitos no Brasil, somando mais de 730 mil mortes em 2019 [conforme divulgado pelo Ministério da Saúde]. A gestão inadequada e o tratamento ineficaz dessas doenças resultam em hospitalizações frequentes e prolongadas, além de alto custo com medicamentos e tratamentos. Em 2021, o Vigitel revelou que a prevalência de doenças crônicas está em ascensão, com milhões de brasileiros afetados.
  3. Exames e Procedimentos Desnecessários: A realização de exames e procedimentos sem necessidade médica clara é uma prática comum que contribui para o aumento dos custos. Estudos mostram que a sobreutilização de recursos diagnósticos e terapêuticos adiciona uma carga financeira significativa ao sistema de saúde.

Mas, afinal de contas, o que realmente pode ser feito?

  1. Aprimorar a Gestão Hospitalar: Implementar sistemas de gestão hospitalar mais eficientes para reduzir eventos adversos evitáveis. Isso inclui treinamento contínuo para profissionais de saúde e adoção de protocolos de segurança mais rigorosos.
  2. Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças: Investir em programas de prevenção e promoção da saúde, especialmente voltados para o controle de doenças crônicas. A prevenção e o gerenciamento efetivo dessas condições podem reduzir significativamente os custos a longo prazo.
  3. Uso Racional dos Recursos: Desenvolver políticas e práticas que incentivem o uso racional dos recursos de saúde, como exames e procedimentos. A implementação de diretrizes clínicas baseadas em evidências pode ajudar a reduzir a sobreutilização.
  4. Tecnologia e inovação: usar de recursos tecnológicos para gerar melhor eficiência, ampliar acesso, cuidar de forma mais efetiva e unificar dados afim de evitar repetição de exames sem necessidade, por exemplo.
  5. Investir em novos modelos de remuneração, promovendo o uso de modelos baseados em valor em saúde, onde o desfecho clínico e a percepção de valor do paciente devem ser considerados.

O desperdício financeiro na saúde é um desafio significativo que afeta não só a sustentabilidade do sistema de saúde, mas também a economia do país como um todo. Ao abordar as causas desses desperdícios e implementar estratégias eficazes de gerenciamento e prevenção, é possível melhorar a eficiência do sistema de saúde e, consequentemente, liberar recursos para investimentos prioritários. 

Vamos em frente que ainda temos muito por fazer, mas com a certeza de que podemos, e muito, apoiar na sustentabilidade do setor. 

André Machado Júnior|
13/05/2024

Que o mercado de saúde tem grandes desafios já sabemos. Afinal, a sinistralidade está alta e equilibrar as contas nas Operadoras de Plano de Saúde tem sido um grande desafio. Isto é amplamente percebido quando visualizamos as últimas divulgações da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), onde percebemos que a despesa assistencial bateu, na divulgação do último trimestre de 2023, R$239 bilhões de reais (em 2022 foi de R$206 bilhões de reais). A receita também aumentou comparando o período de 2022 com o mesmo de 2023, de R$231 bilhões de reais para R$275 bilhões de reais. Isso fez com que o sinistro passasse de 89,2% em 2022 para 87% em 2023. Mesmo evoluindo aproximados 2 p.p de um ano para o outro, a situação ainda é muito preocupante e ainda demonstra que estamos desequilibrados e precisando de ações mais enérgicas para equilibrarmos o setor.

  Mas o que podemos fazer para evoluir no cuidado e ao mesmo tempo adequar os custos assistenciais? Como podemos atuar com a tecnologia, usando a inteligência artificial a nosso favor? 

  Claro que precisamos olhar para toda a jornada do cuidado, das relações entre beneficiários, operadoras e rede prestadora de serviço, das autorizações, gestão de contas, serviços de promoção e prevenção, entrada de novos modelos de remuneração, fortalecimento do cuidado na Atenção Primária (que já tem ganho uma força e tem sido aplicado por mais operadoras de plano de saúde), serviços de telesaúde, dentre outros. Pretendo abordar todos esses temas por aqui, trocando experiências e trazendo modelos que tem feito sentido e apoiado nesse equilíbrio para o setor. Mas, hoje, pretendo falar sobre como podemos integrar a tecnologia, usar a inteligência artificial para cuidar melhor e adequar o custo no processo de auditoria de cuidado dentro dos hospitais, a tão famosa auditoria concorrente e retrospectiva. Começamos por aqui pois os dados do setor demonstram que 14,5% da população é internada no ano e que este volume de internações consome mais de 45% dos custos assistências das operadoras de plano de saúde.

 A auditoria de cuidado dentro dos hospitais tem passado por transformações. Precisamos entender como podemos olhar mais para a segurança do paciente, efetuar as visitas nos casos que realmente precisam e como podemos integrar toda a discussão e consenso realizado com a equipe assistencial dos hospitais para sairmos, assim, da utilização do papel, que ainda é realidade em muitos locais. Utilizar a tecnologia e a IA pode e muito direcionar os trabalhos para uma melhor eficiência. Acompanhei um estudo onde são visitados mais de 8 mil pacientes todos os meses. O projeto contempla a utilização da tecnologia para registrar toda a visita dentro de formulários digitais que integram com a auditoria retrospectiva, garantindo assim uma melhor aderência aos consensos realizados e por consequência uma melhor eficiência operacional. Além disto, a plataforma também possibilita a utilização do consenso eletrônico, com o recebimento do arquivo prévio ao envio oficial das contas. Prestador de serviço de saúde e Operadora de saúde, neste caso, discutem digitalmente o “xml sujo” e após consenso a conta entra já adequada para os trâmites seguintes (análise e preparação para o pagamento). Outro ponto importante é usar o registro nos formulários e prontuários por meio de voz e aproveitar os leitores de OCR para verificar pontos chaves dos arquivos vinculados a todo o acompanhamento realizado, como resultados de exames e laudos. Com isso, os médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde ficam direcionados para olhar o cuidado do paciente, avaliar e discutir eventos adversos e focar na preparação do paciente e família para uma alta segura. O ganho em cuidado e na redução dos custos é notório com esse processo e a união da tecnologia, inteligência artificial com o fator humano tende a ser o diferencial, nessa fase da jornada, para um cuidado efetivo e custos adequados.

Estamos no caminho certo ao entendermos que a tecnologia, a inteligência artificial e o cuidado centrado na pessoa, quando somados, são a chave para uma jornada mais saudável, em todos os seus aspectos.


 

Maida;health|
28/03/2024

A
tecnologia é uma aliada incrível em muitos setores e na área da saúde ela tem
auxiliado na organização dos dados em busca de uma melhoria de vida para os
pacientes. Uma dessas frentes de trabalho é a automação de autorizações.
 

Conhecido
nos planos de saúde como processo de regulação, essa atividade, quando
realizada ainda de forma manual, é o calcanhar de Aquiles dos planos de saúde,
pois demanda uma grande equipe para atender à demanda dentro dos prazos
exigidos.
 

Entretanto,
a tecnologia tem permitido automatizar totalmente essa tarefa, o que
proporciona uma série de benefícios tanto para a empresa gestora do plano como
para os usuários. Por isso, continue a leitura e conheça melhor a automação de
autorizações!
 

O que é a automação de
autorizações médicas?

No processo
de autorizações médicas, ou regulação, o médico realiza uma solicitação de
exames ou procedimentos ao verificar a suspeita de alguma patologia no
paciente. Alguns exames simples são autorizados automaticamente e os mais
complexos precisam de uma análise técnica, para avaliar sua pertinência.
 

O plano de
saúde, por sua vez, deve analisar cada uma dessas solicitações, tendo para isso
uma equipe médica disponível. Cada um dos pedidos é analisado e, caso a
justificativa seja condizente com a solicitação, o procedimento é então
autorizado.
 

Se houver
alguma dúvida a ser esclarecida, a equipe entra em contato com o solicitante e
pede novas informações para ter certeza do que está sendo solicitado.
 

O problema
disso é que a atividade fica limitada por conta do tamanho da equipe. Por outro
lado, aumentar a capacidade produtiva exige novas contratações e leva ao
aumento de custo. Nesse sentido, a automação vem para aprimorar todo esse
processo.
 

Por meio da
Inteligência Artificial (IA), as solicitações que tomam um tempo precioso da
equipe médica de avaliação, podem ser respondidas rapidamente de forma
automática.
 

Para isso,
a IA toma por base uma série de fatores e utiliza a análise de dados para
verificar o histórico de solicitações e validar todas as premissas necessárias
no pedido de cada
procedimento. Para isso, ela faz uma inferência de probabilidades de
autorização, a partir de uma correlação entre tudo que já aconteceu antes nessa
operadora.
Essa probabilidade pode ser usada para se definir níveis de
confiança para se autorizar ou negar eventos.
 

Em termos
menos técnicos, a IA aprende à medida que analisa a
base de dados histórica de autorizações, estabelecendo relações entre
todos os dados existentes no histórico, de uma maneira diferente da usada por
seres humanos, mas que pode gerar níveis de acerto similares ao que os humanos
praticam.
 

Quais são os benefícios da
automação de autorizações médicas?

1. Eficiência Operacional 

O primeiro,
e um dos mais importantes, é com certeza a otimização dos custos, pois uma vez
que a IA faz a regulação de autorizações de um modo geral, deixando para a equipe
médica se dedicar apenas aquelas autorizações mais raras e mais complexas.
  

2. Agilidade 

A resposta
para prestadores de
serviço, clínicas e hospitais é muito mais rápida, uma vez que a
maioria dos casos será automaticamente respondido.
 

3. Minimização de erros 

Outra
grande vantagem d
o
auxílio da IA na
automação é a redução de erros
e
problemas relacionados com a falta de atenção, o
que costuma ocorrer em tarefas repetitivas que lidam com dados semelhantes.
 

4. Flexibilidade 

Outro
problema solucionado pela automação é a variação de demanda, uma vez que o
software de avaliação trabalha em nuvem e sua capacidade de processamento pode
ser alterada à medida que cresce o número de solicitações. Assim, ele pode
lidar com mil pedidos hoje e dois mil amanhãs com a mesma eficácia.
 

5. Satisfação dos usuários 

Por fim,
todo esse ganho em agilidade e eficiência beneficia diretamente o usuário do
serviço, que se sente muito mais satisfeito ao ter suas solicitações de exame
respondidas rapidamente, podendo realizar os procedimentos desejados.
 

Como a Maida;health
contribui para a automação de autorizações médicas?

O sistema desenvolvido
pela Maida em parceria com universidades, é o resultado de um investimento
constante em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
 

A Maida conta com uma
IA de alta performance, que, baseada na análise de dados existentes e
algoritmos variados, foca na melhoria da eficiência operacional de operadoras
de planos de saúde.
 

A implantação da IA é
totalmente acompanhada pela equipe da Maida, que realiza o processo de
aprendizagem da IA utilizando cerca de 90% da base de dados do plano de saúde.
 

Depois
disso, os outros 10% são utilizados como teste para a validação de seu correto
funcionamento, de modo a verificar a eficiência da
solução. Caso os resultados não sejam considerados satisfatórios,
o processo é refeito.
Conforme a base de
informações aumenta, são feitas atualizações nos modelos utilizados pela
IA, para que ele se torne cada vez mais preciso em suas
atividades e traga para a sua empresa todos os benefícios esperados.
 

Pensando em oferecer
ainda mais automatizações para os planos de saúde, a Maida desenvolveu um Motor
de Regras para ser configurado diretamente pela gestão do plano. Isso permite
que regras complexas sejam criadas de forma simples pelos médicos, gestores e
reguladores de uma operadora. Tudo isso de forma simples e intuitiva. Isso cria
uma independência da área da regulação das áreas de tecnologia. As regras agora
podem ser desenvolvidas pela própria área, sem precisar de nenhum conhecimento
técnico especializado para isso.
 

A automação
de autorizações médicas já é realidade e você só tem a ganhar ao inserir a
tecnologia produzida pela Maida no seu pl
ano, seja do
ponto de vista do negócio, reduzindo custos, tempo e
facilitando o trabalho, seja do ponto de vista do beneficiário, que fica muito mais satisfeito com o serviço. 

Quer ficar
por dentro de todos os nossos posts?
Confira outros artigos no nosso blog! 

   

Allana Peixoto|
17/03/2022

O processo de autorização prévia é uma atividade fundamental dentro das operadoras de saúde, seja no âmbito público ou privado. Ele envolve análise de exames, procedimentos ou medicamentos, solicitados ao plano de saúde para o paciente.  

Essa análise é realizada com a intenção de verificar a pertinência da solicitação, prevenindo perdas com solicitações indevidas e garantindo, assim, tratamento adequado aos pacientes que realmente necessitam.  

No processo de autorizações médicas, ou regulação, o prestador de serviço realiza uma solicitação de exames ao verificar a suspeita de alguma patologia no paciente. 

O plano de saúde, por sua vez, deve analisar e autorizar cada uma dessas
solicitações, tendo para isso uma equipe médica disponível. Cada um dos pedidos é analisado e, caso a justificativa seja condizente com a solicitação, o
procedimento é então autorizado. 

Se houver alguma dúvida a ser esclarecida, a equipe entra em contato com o
solicitante e pede novas informações para ter certeza do que está sendo
solicitado. Comumente, sem sistema de automação, essa análise é realizada de forma manual, por médicos especialistas. 

A assistência à saúde, como um todo, vem passando por uma série de transformações digitais que possuem o propósito de otimizar processos e melhorar a experiência dos usuários. A Inteligência Artificial (IA) faz parte dessa tendência, configurando-se como uma ferramenta fundamental nos dias atuais para reduzir a burocracia e potencializar a alocação de recursos humanos da maneira mais adequada. 

Considerando as necessidades e demandas das operadoras de saúde, o Octopus foi desenvolvido para oferecer uma solução efetiva para as operadoras de planos de saúde. Continue lendo e entenda um pouco mais sobre essa solução inovadora! 

O que é o Octopus e como foi desenvolvido? 

O Octopus é um sistema para gestão de autorizações prévias (regulação), baseado em IA, que possui a finalidade de auxiliar operadoras de saúde a realizar autorizações com mais assertividade e rapidez, de forma padronizada e com menor custo. Essa tecnologia foi desenvolvida em parceria com universidades, tornando-se, então, o resultado de um investimento constante em pesquisa, desenvolvimento e inovação. 

É importante ponderar que, ao contratar a tecnologia Octopus, uma IA específica para uma operadora deverá ser desenvolvida, de forma personalizada, permitindo ajustes do nível de automação conforme as necessidades e demandas. Além disso, esse processo conta com a participação ativa dos contratantes, avaliando o histórico de autorizações e
gerando informações importantes para essa etapa de calibração do sistema.  

Qual a proposta do Octopus e como ele funciona de fato? 

A proposta do Octopus é simples e direta: automatizar o processo de autorização prévia das operadoras de saúde, reduzindo burocracia,
trabalho manual e possibilitando controle de prazos, além de padronizar as
respostas emitidas.  

A tecnologia desenvolvida combina um RPA (Robotic Process Automation) com uma IA (Inteligência Artificial). Ela foi construída para auxiliar na regulação de solicitações médicas, realizando a avaliação das solicitações em camadas. Cada camada realiza uma avaliação e pode encaminhar a solicitação para a camada seguinte ou emitir uma resposta definitiva sobre a avaliação. Uma vez que a solicitação tenha passado nas avaliações de elegibilidade e administrativas, a solicitação vai para a camada RPA, que analisa regras complexas definidas pelos profissionais de saúde. A camada RPA do Octopus permite que sejam definidas regras complexas de
autorização, tais como combinações envolvendo a CID relacionada, palavras
chaves na solicitação, itens realizados anteriormente e protocolos de
regulação. Sendo aprovada nesta camada, a solicitação é automaticamente
autorizada, caso contrário, ela é encaminhada para a camada com a IA de
regulação. Nesta última camada, a solicitação é avaliada por meio de modelos de aprendizado de máquina, criados a partir do que existe de mais moderno na área, combinando técnicas de processamento de linguagem natural (Natural Language Processing) com aprendizado profundo (deep learning). 

Ao contrário do RPA, esses modelos se adaptam às combinações e padrões de dados não vistos anteriormente, atuando em dados não estruturados e que podem ser retreinados e calibrados com facilidade. Os modelos que compõem a camada de IA emitem como resposta a probabilidade do evento ser autorizado e, de acordo com as parametrizações de nível de confiança da ferramenta, a resposta de autorização pode ser emitida automaticamente. Por fim, caso a probabilidade emitida pela IA seja abaixo do nível de confiança configurado, a solicitação é encaminhada à equipe de auditoria médica humana, que lida apenas com os problemas mais complexos ou raros. 

  

Quais as vantagens proporcionadas? 

Redução do tempo de resposta das autorizações.

Realizando as configurações
adequadas à realidade do seu plano de saúde, o Octopus consegue analisar de forma automática a maioria das solicitações. Reduz, dessa forma, o trabalho da equipe especializada, diminuindo também o tempo de resposta das solicitações. 

É uma solução que simplifica e agiliza essa tarefa dentro da empresa, refletindo em vários outros setores, principalmente na satisfação dos
beneficiários

Eliminação da necessidade de uma equipe de call center .

Há algum tempo, empresas de vários seguimentos passaram a incorporar a IA em sistemas de atendimento, podendo assim substituir o trabalho humano, a depender do nível de interação exigida desse atendimento. Isso porque essa tecnologia costuma resolver a maior parte dos problemas com seu sistema de automação. 

Na autorização de exames e procedimentos das operadoras de saúde, não é diferente. Com a Inteligência Artificial operando nessa área, a equipe de call center ligada à área de autorização prévia acaba se tornando obsoleta. Automatizar os processos aumenta, então, a eficiência do trabalho, reduzindo tempo de resposta e custos para a empresa. 

Possibilidade de controle de qualidade robusto 

Não há como falar em gestão sem pensar em avaliação de resultados e controle de qualidade. Sabe-se que ter um armazenamento de dados automatizado e fidedigno ainda é algo distante para muitas empresas de plano de saúde, pela demanda e investimento que essa etapa requer. 

Também sabemos que possuir um banco de dados sólido é imprescindível para realizar o controle de qualidade dos processos, de maneira adequada. Contar com a IA possibilita uma análise assertiva dos resultados, garantindo mais confiança da empresa para os clientes e colaboradores. A IA pode ser utilizada para emitir respostas automáticas, conforme já explicado, mas ela também pode ser usada como forma de termos uma segunda opinião para todas as respostas. Isso permite, por exemplo, avaliar
reguladores e com isso ampliar a gestão dessa área.  

Diminuição da burocracia 

A burocracia, teoricamente, deveria auxiliar no processo de controle e organização da gestão. Porém, assumida em ambientes mais complexos, como na área da saúde, muitos processos burocráticos se tornaram verdadeiros obstáculos, tomando tempo de trabalho e dificultando a
dedicação adequada ao maior objetivo, que é a saúde dos pacientes. 

Com o uso da tecnologia Octopus, é possível reduzir o volume de eventos reguláveis encaminhados para equipe de auditoria médica em mais de 50%. Além disso, é feita uma supervisão sistemática mensal que infere regras não triviais que são incorporadas ao RPA existente, tornando o processo mais eficiente. 

Otimização de recursos humanos 

Com uma menor necessidade de atuação direta da equipe médica humana na regulação, percebeu-se a redução no tempo de resposta às solicitações recebidas pela operadora e uma melhora na qualidade da regulação. O tempo de resposta aos beneficiários é reduzido, havendo ainda uma maior padronização das respostas, uma vez que a tecnologia possui a possibilidade de configurar mensagens de respostas para serem usadas tanto pelos reguladores humanos, quanto pelo mecanismo de automação. 

A redução da demanda de avaliação, possibilita aos colaboradores maior disponibilidade de tempo, que pode ser empregado na atribuição de outras atividades prioritárias, tornando o processo de trabalho mais eficiente. 

Com a leitura deste texto, você pôde perceber o que é o Octopus e como ele funciona, bem como entender as vantagens que ele pode proporcionar à rotina na sua empresa, como redução do tempo de resposta para autorização e redução da burocracia e dos custos, potencializando, assim, a alocação de recursos humanos de maneira mais assertiva. 

Além dessa solução, a Maida;health iniciou o desenvolvimento da solução Octopus para avaliação de exames radiológicos, denominada OctopusX. Essa ferramenta permite a automação de análise de alguns exames radiológicos, como por exemplo o Raio X de Tórax, Mamografia, Tomografia Computadorizada, classificando-os como “normais ou alterados”, alertando ainda sobre a suspeita de certas patologias, como por exemplo, Pneumonia, Covid, Pneumotórax, dentre outras. Esse sistema, envia sua análise para o médico que emitirá o laudo, configurando uma espécie de dupla checagem. Essa prática auxilia no diagnóstico por imagem, aumentando a confiabilidade do processo. 

Entre em contato e entenda mais sobre a solução
que descomplicará seus processos de autorização! 

  

   

Allana Peixoto|
11/01/2022

A transformação digital na saúde é uma necessidade nos dias atuais, devido à grande demanda por serviços e à evolução dos recursos tecnológicos, que se aprimoram gradativamente.

As possibilidades estão chegando em uma velocidade fantástica, demandando conhecimentos técnicos e científicos, além da avaliação da aplicabilidade, uma vez que investimentos financeiros significativos são envolvidos.

Um fato é notável: a transformação digital na saúde veio para agregar e será cada dia mais apropriada. Portanto, é inevitável a sua inserção, até mesmo em instituições clínicas de pequeno porte.

Nesse cenário, a cada dia, novos dispositivos são lançados e tendências são aprimoradas, sempre em busca do bem-estar do paciente, reduzindo intervenções desnecessárias e aumentando a qualidade de vida.

Então, é preciso conhecer as principais tendências, quais as indicações plausíveis, os benefícios esperados e as perspectivas que as próximas ferramentas proporcionarão aos pacientes.

Quer saber mais sobre as principais tendências da transformação digital na saúde? Então, fique por aqui e descubra!

1. Assistente virtual

A assistência virtual na área da saúde tem se tornado uma grande oportunidade para a expansão dos negócios, principalmente pela diversidade de tarefas que podem ser delegadas por essa modalidade.

Trata-se de um modelo virtual para a execução de serviços de menor complexidade, tais como agendamento e cancelamento de consultas e marcação de exames e procedimentos, tudo por meio do atendimento virtual ao paciente.

A assistência virtual, desde que formalizada em linguagem amigável e objetiva, aumenta a eficiência das rotinas em prol de uma organização mais coerente e facilitadora para os colaboradores.

A partir dessa ferramenta, também será possível fazer um levantamento das atividades realizadas e gerar relatórios eficientes para direcionar as ações dos gestores e dos profissionais de saúde envolvidos.

Contudo, já se vislumbra também a inserção da assistência virtual para a triagem de pacientes, considerando os sinais e os sintomas relatados por eles, otimizando significativamente o fluxo de trabalho.

2. Telemedicina

Essa é uma proposta contemplada dentro da telessaúde, que tem como objetivo aproximar as distâncias por meio de recursos tecnológicos, facilitando a assistência e o diagnóstico do paciente.

Ainda é considerada uma prática recente, porém bastante inovadora, agregando diversos serviços e fornecendo diagnósticos mais precisos e confiáveis aos profissionais de saúde, reduzindo as intervenções desnecessárias.

Pelos recursos da telemedicina, é plausível identificar um agravo ainda no estágio inicial, discutir casos clínicos com especialistas por meio de plataformas virtuais e trocar experiências em tempo real.

Nesse sentido, além de viabilizar uma teleconsulta, a telemedicina ajuda na capacitação de profissionais clínicos, na medida em que promove videoconferências e discussões de casos com diversos especialistas.

Por meio das capacitações viabilizadas pela telemedicina, um profissional de saúde acompanhará uma cirurgia por videoconferência, por exemplo, algo impensado em décadas passadas, direcionando suas condutas clínicas a partir de estudos mais atualizados.

Ademais, a telemedicina proporciona a redução de custos quando comparada aos consultórios presenciais, aumenta a capacidade de atendimento para além do horário comercial e, ainda, possibilita uma relação terapêutica humanizada.

3. Automação de processos

A substituição de serviços manuais por atividades automatizadas é uma realidade em muitos nichos clínicos, especialmente em laboratórios patológicos, de radiologia e outros que já emitem laudos online.

Com isso, atividades operacionais repetitivas, que geravam uma grande quantidade de erros, foram eliminadas do contexto clínico. Assim, é possível diminuir a incidência de resultados falso-positivos ou falso-negativos e, consequentemente, a percepção desfavorável do estabelecimento.

Também é notório a execução de atividades de forma mais rápida e segura, até mesmo em cirurgias, em que a precisão é notadamente requerida, e os movimentos de coordenação motora fina dos profissionais de saúde são passíveis de erros.

Ainda, existem diversas demandas para a automatização dos processos, principalmente na medicina diagnóstica, trazendo oportunidades de trabalho para vários profissionais de saúde, que podem atuar de forma remota.

Apesar de muitos questionarem negativamente o uso de máquinas para substituir a execução de serviços humanos rotineiros, observa-se que a grande maioria dos gestores optam pela automatização no sentido de aproveitar a força de trabalho para outras necessidades não atendidas.

4. Big Data

A ferramenta do Big Data constitui-se em uma plataforma capaz de receber diversos dados clínicos, medicamentosos, laboratoriais, entre outros, podendo analisar variáveis a partir de um contexto panorâmico.

Dessa maneira, e com a ajuda de um estatístico, é possível identificar o perfil de adoecimento de uma população, avaliar os principais medicamentos usados, demonstrar a efetividade de uma estratégia terapêutica, entre outras questões.

Com a ferramenta do Big Data, pode-se também estabelecer um perfil de paciente a partir da integração de dados e direcionar ações terapêuticas personalizadas e coletivas de forma a garantir o bem-estar da comunidade.

Ainda, é viável gerar um compilado sobre o uso de medicamentos oncológicos, a fim de verificar se está ocorrendo a dispensação e a utilização conforme os protocolos clínicos e quais são os custos por paciente.

A partir dessas análises, os gestores tomarão ações para prevenir, intervir ou melhorar a condição de saúde de um paciente, considerando também o perfil socioeconômico e outras variáveis de interesse.

 5. Inteligência Artificial

Imagine entrar em um hospital e ser recebido por um robô que fará perguntas para avaliar a necessidade de internação ou de procurar outros serviços de referência? Isso já é realidade em alguns hospitais dos Estados Unidos.

Também é possível que um robô monitore os parâmetros fisiológicos do paciente e encaminhe um alerta para o médico responsável, que chegará em poucos minutos para iniciar os procedimentos adequados.

Os custos de implantação aparentemente são elevados, mas serão compensados em longo prazo a partir da redução de eventos adversos que serão precocemente detectados, como administração incorreta de medicamentos, técnica inapropriada, entre outros.

A comunicação com robôs é uma grande tendência mundial, principalmente devido às mudanças no perfil epidemiológico e nosológico da atualidade, o que demandará mais serviços dessa magnitude.

Tudo isso e muito mais são propostas da Inteligência Artificial para assistir pacientes nos diversos níveis de atenção à saúde, a fim de melhorar as condutas clínicas existentes a partir de recursos tecnológicos.

6. Wearable device

O termo em inglês significa, em tradução literal, “algo vestível". Então, qualquer dispositivo que atue nesse sentido está enquadrado nesse grupo, tais como os relógios inteligentes e os medicamentos tecnológicos.

Os relógios inteligentes monitoram parâmetros fisiológicos, como os batimentos cardíacos, a taxa de oxigenação, a pressão arterial, os níveis de glicemia, entre outros. Já os medicamentos são liberados gradativamente para exercerem efeitos terapêuticos, evitando a sobredosagem.

Além de facilitar o monitoramento das condições crônicas, eles também alertam os pacientes em casos de esforços demasiados durante a prática de atividades físicas ou na ocasião de ingestão calórica excessiva.

As vantagens incluem a redução no encaminhamento às unidades hospitalares, mais controle do próprio corpo, em um processo denominado de autogerenciamento da saúde, e identificação precoce de complicações.

Ademais, com as técnicas de comunicação em tempo real, um paciente com dúvidas, a partir dos resultados gerados por esses dispositivos, fará contato com um profissional, que orientará sobre as condutas necessárias.

7. Internet das Coisas

A Internet das Coisas, ou IoT, trata-se de um conjunto de procedimentos com o propósito de facilitar as atividades do cotidiano, sendo facilmente aplicável em todos os contextos. Inclusive, na área da saúde, a Internet das Coisas tem se mostrado bastante eficaz.

Diversos exemplos são aplicáveis dentro da concepção de IoT em saúde: teleconsulta para monitoramento de doenças crônicas, telestroke, utilização de relógios inteligentes etc.

Os benefícios são inesgotáveis e dependerão de cada atividade, destacando aqueles relacionados à redução de custos operacionais, ao empoderamento do paciente, à facilidade no compartilhamento de dados, entre outros.

Em longo prazo, haverá maior demanda de atuação nas atividades clínicas preventivas e protetivas, trazendo vantagens para o paciente e para o sistema de saúde. E, para as atividades curativas, esperam-se condutas efetivas e mais seguras.

Nesse contexto, a expectativa de vida se eleva. Além disso, os indivíduos ficam mais saudáveis e atentos ao monitoramento das suas condições clínicas.

8. Machine learning

O aprendizado das máquinas é algo tangível nos dias de hoje. Elas compilam e analisam dados clínicos, medicamentosos e laboratoriais, propondo um modelo de probabilidade e previsibilidade de um acontecimento em saúde para o paciente.

Isso significa dizer que o produto final gerado poderá predizer, a partir de estudos clínicos já realizados e de técnicas estatísticas diferenciadas, qual é o prognóstico do paciente e quais medidas terapêuticas serão mais efetivas.

Obviamente que se trata de um levantamento clínico que deve ser analisado com cautela, além de ser discutido com o paciente. No entanto, a acurácia dos resultados é diferenciada em comparação ao quantitativo de estudos que o profissional de saúde consegue absorver em um determinado período.

Nesse sentido, subentende-se que um cenário mais amplo, considerando estudos clínicos com qualidade metodológica diferenciada, trará confiabilidade ao resultado final, em vez de se ater apenas a pesquisas isoladas.

Sendo assim, considerando a aplicabilidade do machine learning para o diagnóstico e a terapêutica das doenças, esperam-se grandes avanços, que possibilitarão tratamentos menos agressivos e por menor tempo.

9. Computação em nuvem

Devido ao grande volume de dados em saúde obtidos simultaneamente e à necessidade de resgatar o histórico do paciente, observou-se que os softwares não suportariam essas informações.

O volume gigantesco de dados dentro de um computador não permitiria a funcionalidade das ferramentas em níveis mínimos, o que atrasaria a rotina das instituições de saúde.

Diante disso, uma das alternativas aplicadas nos dias de hoje é a disponibilização de informações clínicas, medicamentosas, radiológicas e laboratoriais na nuvem, otimizando o fluxo das rotinas.

Destaca-se que a disponibilização de dados pessoais na nuvem pressupõe diversos mecanismos de segurança digital para evitar o compartilhamento com pessoas não autorizadas, o que garante a confiabilidade desses processos.

Com a devida autorização, é possível acessar informações clínicas personalizadas disponíveis na nuvem de qualquer computador, editar textos e fazer compartilhamentos com as partes interessadas.

10. Sistema integrado

Antigamente, quando o paciente chegava ao consultório médico, era feita uma solicitação para a realização de exames laboratoriais e de procedimentos.

A partir daí começava a saga do paciente para solicitar uma autorização da operadora do plano de saúde, o que na maioria das vezes perdurava por muito tempo e atrasava todo o processo de diagnóstico.

Atualmente, com a integração dos sistemas, é possível solicitar e verificar a autorização da operadora, a disponibilidade de horário das clínicas credenciadas, solicitar que os exames sejam enviados por e-mail e quiçá já marcar o retorno do paciente para a discussão das próximas etapas.

Tudo isso é realizado em poucos minutos e, dependendo da complexidade do exame, já é possível fazê-lo no mesmo dia, encaminhá-lo ao médico e obter uma resposta rápida, eficiente e com comodidade.

Outro ponto relevante é que uma prescrição assinada digitalmente será encaminhada às farmácias credenciadas com todas as definições dos órgãos sanitários para viabilizar os medicamentos desejados.

11. Assinatura digital

A migração dos processos manuais para o meio eletrônico trouxe uma preocupação importante: como validar os documentos que necessitam de assinatura para embasar a tomada de decisão pelo profissional de saúde?

Considerando essa premissa, a regulamentação dos órgãos sanitários e as normativas dos conselhos de profissionais de saúde, surgiu a assinatura digital como forma de validar as orientações clínicas e medicamentosas realizadas.

Para tanto, é imprescindível que o profissional de saúde obtenha inicialmente o certificado digital, por meio da instalação de um software específico que vincula os elementos criptográficos, de forma a autorizar a assinatura no documento gerado.

A assinatura digital é rastreável na medida em que identifica os responsáveis, a data e o horário em que houve a validação. Ademais, disponibiliza um endereço eletrônico para acessos em casos específicos.

Portanto, trata-se de um documento validado pelo profissional de saúde, com orientações legíveis que poderão ser acessadas pelo paciente nas mais diversas plataformas digitais ou em alguns dispositivos.

Como vimos, a transformação digital na saúde é uma inovação que traz experiências diferenciadas ao paciente, na medida em que aumenta a precisão do diagnóstico, otimiza a assistência e ajuda na intervenção mais adequada de acordo com o perfil do indivíduo. Além disso, apresenta uma relação de custo favorável para os profissionais de saúde e os gestores quando plenamente implantada.

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Allana Peixoto|
08/12/2021

A pandemia desencadeada pelo novo coronavírus fez com que mais pessoas procurassem os serviços de saúde suplementar. De acordo com dados do governo, somente no primeiro semestre de 2021, o número de usuários cresceu mais em mais de 600 mil, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Nesse cenário, garantir uma boa gestão de operadoras de saúde eficiente é fundamental para a prestação de um bom serviço.

Ou seja, é preciso garantir a assistência médica adequada ao paciente e equilibrar as contas da operadora ao mesmo tempo. Mas engana-se quem pensa que fechar essa conta é fácil. É necessário agir com estratégia para cobrir um número crescente de usuários, garantindo também a reputação e a atratividade da saúde suplementar.

Ficou curioso e quer saber mais sobre a relação entre gestão de operadoras de saúde e a qualidade dos serviços prestados? Então, continue a leitura!

Em que consiste uma gestão eficiente de operadoras de saúde?

Garantir uma assistência de qualidade e adotar medidas com o objetivo de reduzir os custos são os maiores desafios da gestão de operadoras de saúde, mas também é algo fundamental para garantir a sustentabilidade da instituição.

Para tanto, é preciso promover a cultura de utilização adequada dos recursos disponíveis, conscientizando os usuários de que eles podem se tornar cada vez mais escassos.

Além do recurso da telemedicina, que proporciona atendimento de qualidade a distância e pode, inclusive, tirar o grande fluxo de pacientes das clínicas e hospitais, é preciso promover ações que promovam a gestão integrada, por exemplo, a medicina preventiva.

Para todos os possíveis contextos, a tecnologia tem se apresentado como a melhor aliada, pois além de atender as demandas dos beneficiários, ainda promove uma visão mais estratégica acerca dos negócios.

Assim, os recursos tecnológicos também podem ser usados para educar os beneficiários, colaborando com a redução da sinistralidade, fator que também merece a atenção dos gestores, com o objetivo de fazer a integração com os recursos disponíveis, sem aumentar os custos.

Quais são os maiores gargalos das operadoras de planos de saúde?

Otimizar custos e oferecer um bom atendimento aos beneficiários é a receita de sucesso para qualquer operadora de saúde. No entanto, isso nem sempre é fácil, não é mesmo?

Para ajudar você, separamos os três maiores gargalos das operadoras de saúde para você conhecer. Acompanhe!

1. Muita liberdade de escolha para o usuário

Na ânsia de oferecer uma rede ampla de atendimentos, muitas operadoras acabam deixando nas mãos do usuário a responsabilidade pela escolha de onde será atendido, e questão é, sem dúvidas, o maior causador de gargalos na gestão dos planos.

Com uma gestão mais enxuta e focada em acompanhamento individual e programas de prevenção, esses problemas podem ser sanados.

2. Falta de registro histórico de pacientes

A falta de acompanhamento leva à inexistência de registro histórico de pacientes. Com isso, a operadora não consegue prever a sinistralidade, fator que influencia diretamente nos custos. Uma rede de atenção primária pode ajudar a resolver essa questão.

3. Desperdício

Parece mentira, mas o desperdício é o maior gargalo das operadoras. Isso acontece por causa da necessidade de disponibilizar muitos profissionais, mesmo para baixas demandas, devido a um grande leque de serviços disponibilizados. Além disso, deixar a responsabilidade para o usuário escolher a rede de atendimento também é uma das causas do desperdício nas operadoras dos planos de saúde.

Como garantir uma boa gestão das operadoras de saúde?

Agora que você já tem uma boa noção sobre a importância da gestão de operadoras de saúde, veja como garanti-la com as dicas abaixo!

Tenha um planejamento adequado e controle de processos

Adotar um planejamento adequado o ajudará a controlar melhor os processos e também a definir quais são os objetivos a serem alcançados, além de estabelecer como isso será feito.

Quando a questão são as operadoras de saúde, é necessário pensar em como os serviços serão oferecidos, otimizando os custos.

Afinal, mesmo que a intenção seja assegurar o atendimento de qualidade, não significa que isso não possa ser feito com inteligência, encurtando o caminho para disponibilizar especialistas, por meio da telemedicina, por exemplo.

Utilize a tecnologia ao seu favor

A tecnologia também é muito útil no setor da saúde, visto que auxilia na otimização dos processos, promove a redução de custos e evita o retrabalho.

Nesse sentido, poder contar com um sistema de gestão eficiente é fundamental para melhorar os processos, que vão desde prontuários eletrônicos até laudos a distância.

Além disso, o sistema de gestão também deve ser considerado nos processos administrativos e burocráticos da operadora. Com a ferramenta certa, é possível aproveitar melhor o tempo e os recursos, além de agilizar o atendimento de pacientes e ter um maior controle das finanças da operadora, facilitando a sua auditoria.

Adote indicadores de qualidade

Os indicadores de qualidade na área da saúde são fundamentais para que o gestor possa avaliar o andamento dos processos, ou seja, verificar se o que foi planejado está sendo executado e trazendo os retornos esperados.

Além disso, ao criar e implementar os indicadores mais aderentes à sua operadora de saúde, fica mais fácil fazer uma gestão baseada em dados e corrigir estratégias a tempo de evitar danos maiores à instituição e a seus usuários.

Nesse cenário, é preciso tornar os indicadores de qualidade aliados e estudar como eles podem impactar a assistência à saúde e, como consequência, o sucesso da sua gestão.

Como o iHealth pode ajudar na gestão eficiente das operadoras de saúde?

Solução inovadora para o mercado das operadoras de saúde, o iHealth é uma ferramenta desenvolvida para criação, reengenharia e gestão de operadoras de saúde e autogestões públicas.

O iHalth é guiado por inteligência artificial, o que assegura uma maior eficiência operacional e concomitantemente promove a redução dos custos assistenciais, otimizando toda a operação da gestão de saúde.

Assim, ao ter uma visão maior acerca dos processos de gestão de operadoras de saúde, fica mais fácil pensar em quais são as melhores soluções a serem implantadas, a fim de oferecer um serviço de qualidade aos usuários, ao mesmo tempo em que a gestão garante a sustentabilidade dos planos de saúde.

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Allana Peixoto|
08/12/2021

A governança em telessaúde depende de nossa capacidade e disposição em reaprender sobre algumas premissas que carregamos sobre gestão da saúde. É um campo novo, cheio de particularidades, desafios e reflexões éticas a serem feitas.

Questões como até onde pode ir o atendimento remoto e no que ele é imprescindível precisam ser respondidas, para que a telessaúde encontre o equilíbrio entre a universalização do acesso à saúde e a qualidade do atendimento.

Afinal, como trilhar esse caminho? É o que pretendemos responder para você com este post.

Acompanhe!

A Telessaúde abrange a telemedicina

Para começar, vamos conceituar essas duas áreas e estabelecer a diferenças entre elas. Pois bem, o que diferencia a telemedicina é que ela envolve diretamente o exercício da profissão, portanto, a atuação médica. Como exemplos de aplicação, podemos usar a teleconsulta e o telediagnóstico, que são subáreas da telemedicina.

A telessaúde é ainda mais abrangente e se caracteriza pela aplicação de tecnologia de comunicação em áreas acessórias da medicina, envolvendo vários profissionais de saúde além dos médicos. Ela também é aplicada em diversos níveis de atuação, desde a atenção primária até os secundários e terciários, incluindo a logística em saúde. 

A importância da governança em telessaúde

Com o exemplo recente de algumas importantes demandas geradas pela pandemia, fica explícita a importância da logística e de toda a estrutura de apoio ao trabalho dos médicos.

A mesma lógica transportada para o atendimento remoto fica igualmente evidente com base nas definições do tópico anterior. Afinal, a telessaúde inclui recursos fundamentais para estruturar a telemedicina.

A gestão de equipes remotas envolve tarefas e particularidades muito distintas das necessárias às interações presenciais. Os processos precisam ser ajustados para garantir que os benefícios sejam aproveitados, por exemplo, melhorando a experiência dos pacientes.

Nesse contexto, pacientes e profissionais percebem uma melhora substancial da experiência de contato com o sistema de saúde, que se torna menos burocrático, com menos perda de tempo e mais confortável.

Outro ponto, dessa vez com impacto, inclusive, nos custos assistenciais, é no qual os pacientes são avaliados, triados e examinados pela telemedicina e só prosseguem para consultas presenciais se necessário, evitando superlotação de clínicas, hospitais e ambulatórios. 

A governança da telessaúde pode prever procedimentos capazes de evitar consultas com especialistas não indicados, comparecimentos para atendimentos de urgência desnecessários e outras ocorrências que, quando fazem parte da rotina de atendimento, não beneficiam ninguém.

Além disso, com o uso da telemedicina, hospitais, clínicas e profissionais podem alcançar populações distantes de seus centros de referência, dando acesso especializado a quem antes não o tinha.

Novamente, essa possível democratização do acesso à saúde depende diretamente da eficiência da governança, para que possa contar com a estrutura de apoio ideal.

Os pilares da governança em telessaúde

Basicamente, a governança em telessaúde explora 3 pilares principais, que estão detalhados nos tópicos abaixo.

Gestão — liderança e estrutura

Não basta entender a importância da governança em telessaúde para estruturar a telemedicina e todas as outras áreas. O que vai garantir o bom funcionamento dos processos é o comprometimento das lideranças com a execução do programa.

É esse esforço que vai garantir o orçamento necessário e o subsídio estratégico para o perfeito funcionamento do modelo, o que começa com a escolha da pessoa que conduzirá esse processo.

Para essa definição, algumas dicas são:

  • identificar pessoas internas que tenham experiência com implementação de tecnologia em telessaúde;
  • identificar aqueles com aptidão para tecnologia e experiência em liderança de operações clínicas;
  • priorizar líderes com características como gostar de aprender e inovar.

Definição da metodologia de forma clara e precisa

Como adiantamos, a gestão de equipes remotas representa um desafio cheio de particularidades, a começar pelo treinamento. Muitos dos nossos mecanismos de controle de atividades se baseiam na presença física e não nas tarefas executadas. A própria remuneração dos colaboradores é devida, de acordo com as horas de dedicação.

Em razão da pandemia, muitos gestores e profissionais de saúde observaram na prática a diferença e as demandas de monitoramento que surgem de atendimentos remotos. Quer um exemplo? Como podemos apoiar um médico com dificuldade de acionar o som em um atendimento de telemedicina?

A estruturação necessária a esse tipo de auxílio envolve cada detalhe, de cada processo de atendimento, que também implica em questões éticas e relativas aos procedimentos médicos. Por isso, sem um método claramente definido e descrito, a telessaúde tende a acabar subutilizada.

A fragmentação das ações entre as diversas áreas pode criar um mosaico pouco organizado e disforme, o que só pode ser evitado com um método eficaz de governança.

Definições de objetivos, metas e ROI

Ao mesmo tempo, desenvolver todo o potencial da telessaúde em seguida a sua implantação não é uma expectativa realista. O que vai garantir a excelência é o aprimoramento constante, o que depende diretamente da definição e do monitoramento de objetivos, metas e retorno de investimento (ROI).

Para medir o sucesso do programa de telessaúde, os seguintes componentes são essenciais:

  • valor clínico agregado;
  • engajamento dos profissionais e pacientes;
  • suporte administrativo;
  • congruência no plano estratégico;
  • capacidade clínica ligada à complexidade logística.

Cada um desses itens deve ter indicadores e metas muito bem definidos a partir do conceito S.M.A.R.T. Isso vai contribuir com o cálculo do ROI e outras variáveis de sustentabilidade do projeto.

Além disso, deve-se mapear o fluxo de comportamento dos pacientes e dos profissionais dentro da organização, identificando dados essenciais que poderão integrar e se relacionar com a tecnologia da telessaúde.

A implementação prática

Antes de colocar a tecnologia para funcionar, as dicas são: 

  • reunir os líderes;
  • definir os objetivos;
  • estruturar uma liderança formal para o programa;
  • garantir sustentabilidade;
  • focar na geração de valor para o paciente.

Também, é preciso definir onde a telessaúde se encaixa na linha de cuidado definida para cada iniciativa. Estipular quando usar e quando não adotar a telemedicina vai ajudar no desenvolvimento do programa. 

No início do projeto, nem sempre essas definições estão claras para todos, mas é fundamental focar no propósito de alto nível que a instituição de saúde pública ou privada deseja alcançar. 

É a partir dele que podemos traçar as formas de encaixar a telemedicina e a saúde digital na jornada de cuidado aos usuários do sistema, de uma maneira segura e confortável para todos.

Depois disso, é preciso avaliar o investimento necessário e as possibilidades de retorno do projeto, para que ele se mantenha com sustentabilidade financeira ao longo de seu crescimento.

Essa preocupação precisa estar em pauta desde as conversas iniciais, evitando custos desnecessários com equipamentos ou softwares, que não ajudam a alcançar o objetivo maior da organização.

O auxílio da tecnologia

É importante lembrar de que, como mencionamos neste post, a telessaúde não é exatamente uma novidade. Inúmeras iniciativas já foram organizadas por telefone, por exemplo, desde muito tempo. No entanto, jamais tivemos as possibilidades e, principalmente, as perspectivas que temos agora com os novos recursos.

Uma tecnologia de fácil uso, intuitiva, com segurança da informação adequada e que se adapte ao modelo de interação escolhido para o programa pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso do projeto.

Assim, pode gerar:

  • engajamento;
  • eficiência no uso dos recursos;
  • segurança nas interações;
  • satisfação dos pacientes e profissionais de saúde;
  • processo estruturado de implantação com inteligência estratégica.

Contudo, não poderíamos concluir de outro modo sem relatar a nossa convicção de que a tecnologia não é suficiente — como um bisturi, ela é apenas uma ferramenta, não necessariamente uma incisão perfeitamente executada.

A governança em telessaúde depende diretamente da expertise aplicada ao planejamento, à implantação e ao gerenciamento dos programas de telessaúde, com uma consultoria completa de ponta a ponta, como a da Maida Health.

Então, não perca tempo e conheça nossas soluções.

Allana Peixoto|
08/12/2021

A otimização de processos em hospitais é um diferencial significativo para aquelas instituições que prezam pela gestão eficiente, pela qualidade na assistência prestada e pelo uso da tecnologia a favor do paciente.

Além disso, quando as estratégias são empregadas de forma racional, há redução de custos, aumento da demanda e atendimento aos padrões de excelência padronizados pelos órgãos reguladores.

Por isso, se quiser saber mais sobre como investir na otimização dos processos, fique por aqui e entenda!

Invista na emissão de laudos online

Investir na eficiência das atividades significa integrar ferramentas tecnológicas que possam proporcionar a melhor experiência ao paciente, ao menor custo para ele e para a instituição hospitalar.

A emissão de laudos online é um exemplo bem-sucedido da otimização dos processos, pois aumenta a demanda sem alterar a qualidade dos resultados emitidos pelos especialista, além de ampliar as possibilidades de obter esse documento por meio de diversos aplicativos de mensagem.

Dessa forma, o gestor interessado nesse serviço deve procurar empresas capazes de realizar o exame radiológico e que estejam aptas a receber as imagens dos pacientes. Essas empresas devem ter profissionais experientes para emitir o laudo e disponibilizar recursos compatíveis para enviar as informações solicitadas.

Prontuário eletrônico do paciente

Ter todos os dados clínicos, medicamentosos, laboratoriais e o histórico de condutas já adotadas pelos profissionais que atenderam ao paciente é uma realidade concreta nos dias de hoje.

O prontuário eletrônico, entre outras atividades:

  • reúne todas essas funcionalidades;
  • otimiza o atendimento;
  • gera relatórios sobre a situação do paciente;
  • proporciona o compartilhamento de informações para especialistas.

Sabendo das vantagens da implantação do prontuário eletrônico do paciente na rotina da prática clínica, é fundamental buscar softwares que tenham um custo benefício favorável para os gestores.

Automatização do cadastro dos pacientes

A automatização de cadastro dos pacientes é uma opção promissora para instituições de qualquer porte, desde que bem executada por uma equipe treinada e coesa com os objetivos dessa ação.

Para tanto, é necessário entender que a automatização do cadastro precisa ser vantajosa para a otimização dos processos, considerando inclusive o número de pacientes atendidos e o custo dessa empreitada.

Por isso, os gestores devem analisar previamente os benefícios clínicos, econômicos e gerenciais além de incluir os custos com capacitação e manutenção do software contratado.

A tecnologia como norteadora dessa atividade

Otimizar os processos significa obter resultados confiáveis em menor tempo, proporcionar economia de recursos financeiros sem influenciar na qualidade da assistência e buscar novas formas de melhorar os serviços prestados.

Nesse sentido, observa-se que a evolução dos recursos tecnológicos associados ao maior conhecimento técnico e administrativo dos gestores trouxe oportunidades que antes não se vislumbravam.

Sendo assim, a inovação da maioria dos serviços clínicos se deu concomitantemente à evolução nos recursos tecnológicos, trazendo também oportunidades para otimizar o diagnóstico, a terapêutica e o acompanhamento de pacientes.

A otimização de processos em hospitais é uma meta técnico-gerencial que deve ser buscada dentro das instituições, utilizando de técnicas adequadas e eficientes, capacitação contínua das atividades, entre outras ações, desde que sempre promovam o bem-estar do paciente, melhorando a qualidade de vida ou diminuindo as complicações decorrentes de uma condição clínica.

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