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Conteúdos para transformar o seu modo de usar e gerenciar sistemas de saúde.

Equipe Maida;health|
03/09/2024

O relacionamento com o paciente precisa ser desenvolvido, e isso significa um trabalho gradativo. Ao mesmo tempo em que os resultados não chegam imediatamente, qualquer progresso pode ser interrompido por causa de alguma prática inadequada. Conquistar a confiança dos beneficiários leva tempo, mas é possível com ações amplas e coordenadas.

Da gestão à comunicação adequada, tudo influencia a posição de uma operadora de plano de saúde no mercado. Para que essa imagem seja positiva, é necessário primeiramente conquistar aqueles que estão na sua carteira de beneficiários. De dentro para fora: essa é a maneira de conduzir o processo de desenvolvimento de relacionamento com o paciente.

A seguir, confira em quais pontos a operadora precisa investir para melhorar a relação com o beneficiário.

Busque um sistema de gestão completo

Sistemas de gestão já podem ser encarados como parte da infraestrutura essencial de uma operadora de plano de saúde. Essa tecnologia ajuda em diversas áreas de trabalho das empresas, como:

• Faturamento

• Auditoria

• Regulação

• Solicitações

• Tabelas assistenciais

• Contratos

• Business Intelligence

São ambientes digitais que centralizam todas as demandas administrativas de uma operadora de planos de saúde, com integração entre os módulos, facilitando o trabalho cotidiano. O impacto de um sistema como esse é direto em relação à qualidade de atendimento e à maneira como o beneficiário avaliará a dinâmica de relacionamento com o plano de saúde.

Conte com uma equipe de especialistas

A experiência do paciente é fundamental na gestão da saúde suplementar. Garantir informações claras, agilizar autorizações e manter transparência na comunicação são essenciais. Todo relacionamento entre beneficiário e plano envolve expectativas mínimas que geram importantes obrigações administrativas.

Ao mesmo tempo que muitos planos de saúde enfrentam desafios ao lidar com demandas variadas, desde solicitações de pacientes até tarefas administrativas diárias. Essa sobrecarga reduz o tempo para obrigações estratégicas.

Nesses casos a melhor solução é terceirizar alguns serviços indispensáveis da rotina, como:

• Faturamento;

• Regulação;

• Auditoria;

• Central de serviços (ao prestador e/ou ao beneficiário).

Toda essa parte operacional é de grande importância, mas na realidade implica muito tempo e dedicação. Terceirizar esses serviços ajuda a deixar toda essa parte do trabalho para pessoas especializadas no mercado e 100% dedicadas a conduzir toda a operação, focando a gestão apenas no core business.

Treine a equipe de colaboradores

Colaboradores não nascem prontos, e nem sempre universidades e cursos serão capazes de ensinar exatamente do que uma operadora de plano de saúde precisa. Cada empresa tem uma estratégia e um padrão de relacionamento com o paciente e, para exigir adequação dos funcionários, é imprescindível oferecer treinamentos que tornem esses padrões claros.

Cada novo colaborador deve passar por um período de treinamento, focado na operação de sistemas e no esclarecimento dos processos administrativos. Outro foco deve ser no atendimento interpessoal, o que vai garantir que os funcionários saibam como lidar com beneficiários. Colaboradores são representantes da empresa e, por isso, devem estar preparados para transmitir a imagem necessária.

Utilize a telemedicina a favor do paciente

A telemedicina não é exatamente uma novidade, mas é fato que a pandemia da Covid-19 fez com que essa modalidade ganhasse mais atenção e procura. As restrições impostas ao atendimento presencial motivaram muitas pessoas a procurarem uma saída segura e, sem dúvidas, essa é a melhor delas. Isso significa que sua operadora precisa oferecê-la.

Buque uma plataforma que ofereça uma boa experiência para o beneficiário e médico. Ela é uma ótima solução para quebrar as barreiras físicas e sociais, permitindo aos beneficiários o acesso a profissionais especializados de qualquer lugar, com as vantagens de:

• Reduzir custos com idas ao pronto atendimento presencial, quando não há sintomas que se enquadrem como uma emergência;

• Melhoria processual, pois a visita ao pronto atendimento digital é menos adiada prevenindo assim a piora de quadros com potencial de agravamento.

• Segurança de dados da teleconsulta, que são armazenados em nuvem, permitindo acesso de maneira remota e disponíveis apenas para visualização dos envolvidos no processo.

No decorrer do texto, você percebeu o quanto a tecnologia é imprescindível para uma boa relação com os beneficiários. Seja na adoção de um sistema de gestão, contratação de um time de especialistas aliados a automação de processos, seja na telemedicina, a tecnologia está presente como uma grande aliada para a satisfação dos pacientes.

Desenvolver e nutrir um bom relacionamento com o beneficiário é um desafio diário que operadoras de plano de saúde precisam enfrentar. E em todos os casos a Maida pode te ajudar a conseguir ótimos resultados. Entre em contato com nossos consultores e eleve os resultados da sua empresa de planos de saúde.
 

Equipe Maida;health|
27/08/2024

Operadoras de planos de saúde têm atividades complexas e um alto custo de manutenção de procedimentos e exames. Em meio a todo esse esforço administrativo e financeiro, há também a necessidade de se preocupar com o relacionamento com o cliente. A satisfação dos beneficiários tem grande influência na imagem da empresa no mercado de saúde suplementar.


A satisfação dos clientes vai além de obter autorizações e agendamentos de consultas. A empresa e seus colaboradores devem agir com clareza, agilidade, cordialidade e humanização em todas as suas esferas de atendimento. Isso é fundamental para que o paciente se sinta respeitado, escutado e tenha suas expectativas atendidas.


Um bom relacionamento com os beneficiários é imprescindível para o crescimento das operadoras de saúde. Um paciente satisfeito se mantém fiel, além de recomendar os serviços para outras pessoas, o que aumenta o leque de clientes e fortalece a marca da empresa. Por esse motivo, é importante aprimorar essa relação dia após dia.


Estabelecer uma percepção positiva por parte dessas pessoas, no entanto, é um desafio constante. Relacionamentos são construídos com uma boa prestação de serviços — e esse nível de exigência requer muito trabalho e uma gestão de ponta. Com uma abordagem estratégica, sempre com suporte da tecnologia, é possível construir e manter marcas sólidas no mercado.


Neste conteúdo, mostramos os principais benefícios de desenvolver o relacionamento com o paciente, como fazer isso e quais erros evitar. Confira!

Quais os benefícios de desenvolver um bom relacionamento com o paciente?

As operadoras de planos de saúde estão sempre sobrecarregadas com um grande volume de solicitações e com a necessidade de ter precisão na aprovação delas. Qualquer avaliação pouco eficaz pode gerar custos mais altos do que a empresa pode lidar. Ao mesmo tempo, é fundamental atender bem e manter uma boa relação e credibilidade.


Da perspectiva estratégica, manter um bom relacionamento com o beneficiário traz benefícios de grande importância e que podem colocar a empresa em evidência. Destacamos a seguir alguns dos principais e o que eles representam. Confira!

Fidelização dos pacientes


Pacientes de planos de saúde estão em busca de relações duradouras em que possam confiar. Para isso, é importante entregar o que eles esperam. São vários os fatores, mas se grande parte deles é cumprida, a percepção sobre os serviços da operadora de plano de saúde passa a ser positiva. Esse é um caminho natural para a fidelização da base.


Uma operadora não pode garantir que aprovará todas as solicitações de sua carteira de beneficiários, o que seria irresponsável e, futuramente, causaria dificuldade de atendimento. Ainda assim, é parte do compromisso dessa empresa ter clareza quanto às suas regras e padrões. Essa transparência molda as expectativas do consumidor e baseia o relacionamento nessa realidade.


Ainda que nem sempre o beneficiário esteja satisfeito com uma aprovação ou não de um procedimento, se as regras forem claras e se o processo for ágil, ele terá uma boa avaliação sobre a empresa. Isso ajudará a construir uma boa relação e, consequentemente, haverá maiores chances de construir uma base fiel de beneficiários.

Eficácia no atendimento e engajamento dos beneficiários


Cada beneficiário tem um histórico, dificuldades geradas por problemas de saúde e necessidades também causadas por suas condições. Às operadoras, é essencial que haja uma sensibilidade em cada caso, o que deve ser primordial para estabelecer um cuidado adequado com cada pessoa. Esse é o ponto de partida para manter uma relação de respeito e de compreensão com os pacientes.


A partir disso, construir estratégias de atendimento e de análises de solicitação torna a dinâmica do plano muito mais eficaz para entregar o que o paciente espera. A agilidade nas aprovações, atendimentos com informações precisas e solicitações recebendo a devida prioridade são algumas obrigações com as quais as operadoras precisam cumprir.
Em um ambiente focado em atendimento de ponta, é muito mais fácil conquistar a confiança dos pacientes, gerando uma base que terá cada vez menos insatisfação. Esse bom relacionamento tornará o trabalho mais simples, com menor índice de reclamações para ter que lidar.

Otimização das atividades administrativas


Para desenvolver um bom relacionamento com os pacientes, operadoras de plano de saúde precisam definir a forma de conduzir as práticas administrativas. A busca pela otimização é o que vai garantir a execução de processos de maneira mais ágil, com o máximo de informação e detalhamentos gerados. Assim, há a garantia de retornos de solicitações mais claros ao paciente.


Há outras questões administrativas que impactam diretamente o relacionamento com o beneficiário. Por exemplo, uma análise criteriosa de solicitações garante uma aprovação qualificada, ou seja, sem gerar custos extras indevidos à empresa. Naturalmente, uma gestão mais precisa dos custos permite que a empresa tenha recursos para oferecer tudo de que o paciente necessita.


As atividades administrativas são a maior parte do trabalho de uma operadora de plano de saúde. Por isso, dedicar estratégias de trabalho e tecnologia adequada a esse setor é essencial. É desse ponto de partida que uma gestão fará a empresa funcionar bem e então oferecer melhores serviços ao paciente, que passará a ter uma percepção positiva sobre a empresa.

Equipe Maida;health. |
14/08/2024

Ter uma gestão bem desenvolvida é um dos pilares para o sucesso em qualquer área profissional e nos serviços de saúde não é diferente. Para isso, a tecnologia oferece recursos indispensáveis e que contribuem para a excelência, como o sistema de gestão para plano de saúde.

Trata-se de uma modernidade que contribui para otimizar a gestão de planos de saúde e garantir maior controle e facilidade na rotina dos profissionais. Assim, compreende funcionalidades essenciais para gerar qualidade e contribuir para melhorar a experiência dos beneficiários.

Afinal, por que é importante contar com um software para plano de saúde? Se você deseja inovar e otimizar seus resultados, essa é a oportunidade ideal.

Pensando nisso, separamos 5 vantagens de ter um sistema de gestão para o seu plano de saúde!

O que é o sistema de gestão para plano de saúde?

A tecnologia chegou no mercado da saúde e trouxe recursos inovadores e intuitivos, capazes de transformar a gestão e a prática da medicina. Exemplo disso é o sistema específico para os planos de saúde, um conceito que atua para eliminar dificuldades e aumentar a eficiência.

Sendo assim, um sistema para plano de saúde consiste em uma plataforma digital que reúne funcionalidades para controlar todos os aspectos dos planos. Desde cadastros, questões financeiras, operacionais, atendimentos e outras atividades indispensáveis para a qualidade dos serviços.

Tudo funciona de maneira prática e os profissionais da clínica, consultório ou hospital podem gerenciar as demandas de maneira centralizada. Além disso, a gestão pode avaliar indicadores e ter todo embasamento para tomar decisões, melhorando a experiência e a satisfação dos pacientes.

Quais as principais funcionalidades do sistema de gestão?

O sistema para plano de saúde tem características modernas e funcionalidades que contribuem para melhorar a assistência à saúde. Principalmente, por aprimorar tarefas gerenciais, que representam um grande desafio para os prestadores e impactam diretamente nos resultados.

Nesse sentido, o software se destaca por oferecer as seguintes funcionalidades:

  • controle financeiro;
  • gestão de contratos;
  • auditoria de contas;
  • realização e alteração de cadastros;
  • processamento e análise de contas;
  • gestão de rede;
  • business intelligence;
  • agendamentos e outras funções.

Diante disso, um bom sistema para plano de saúde compreende funções cruciais para o desenvolvimento dos serviços na área. Um recurso essencial para aprimorar as assistências e promover diferenciais considerados indispensáveis para o cuidado com a saúde.
 

Quais as 5 vantagens dos softwares para planos de saúde?

A performance da gestão é decisiva para a sustentabilidade do plano de saúde, por isso, deve acontecer de forma bem planejada e com um controle criterioso. Sendo assim, investir em um sistema é a melhor alternativa para garantir o melhor desempenho e oferecer serviços eficientes, alinhados com as expectativas de todos os envolvidos, desde os prestadores aos pacientes.

Veja, a seguir, quais os principais motivos para contar com um sistema de gestão para o seu planos de saúde!

Integração

O sistema atua em diversas frentes da gestão de planos de saúde e reúne as informações em um dashboard centralizado. Com isso, é possível integrar diversos setores, como financeiro, operacional e gestão de atividades, o que favorece uma facilidade incrível para desenvolver as tarefas.

Melhora do controle

Com dados centralizados em um único lugar, os gestores podem ter controle total sobre o andamento das atividades e evitar erros. Assim, o sistema oferece todos os recursos para facilitar o monitoramento e dados suficientes para antecipar as decisões e evitar problemas.

Redução da sinistralidade

A sinistralidade é um risco em potencial para o faturamento dos prestadores, por isso, o uso de um sistema é essencial para evitar danos. Por automatizar tarefas e aumentar a qualidade da gestão, os sistemas contribuem para melhorar os atendimentos e reduzir custos.

Aumento da agilidade e qualidade assistencial

Outra vantagem importante do sistema para planos de saúde é o aumento da agilidade, tanto dos atendimentos quanto no desempenho da equipe, que reflete também na qualidade da jornada de atendimento. O resultado é a melhoria contínua da qualidade dos serviços e da assistência aos beneficiários, fator importante para os resultados.

Padronização de tarefas

Por fim, adotar o sistema para plano de saúde é uma forma intuitiva e inovadora para padronizar as tarefas gerenciais dos prestadores. Assim, além de aproveitar melhor o tempo, é possível evitar desgastes, elevar a produtividade e manter um bom clima organizacional.

O que é preciso para escolher um bom sistema?

Para contar com todas as vantagens que a tecnologia pode oferecer, é imprescindível ter atenção especial à escolha do sistema para plano de saúde. Sendo assim, procure um fornecedor que tenha vasta experiência no mercado e seja especialista na área da saúde.

Além disso, considere os seguintes aspetos ao escolher o seu sistema:

  • funcionalidades oferecidas;
  • como é o suporte técnico;
  • histórico da empresa;
  • praticidade na operação;
  • interface descomplicada;
  • segurança nas informações;
  • confiabilidade.

Nesse contexto, contar com um bom sistema é determinante para evitar transtornos e garantir um trabalho de qualidade. Para isso, a Maida;health é a melhor alternativa, pois oferece um sistema seguro, com soluções integradas e diferenciais expressivos, para favorecer uma gestão eficiente e controlada.

O Sistema iHealth Eco é um salto na inovação de sistemas para plano de saúde. Ele possui diferenciais como nenhum outro no mercado, como:

  • Modelo Software como Serviço (Software as a Service - SaaS),
  • Microsserviços 100% independentes,
  • Inteligência Artificial aplicada,
  • Possibilidades de automação em diversos níveis, Motor de regras, interface intuitiva e personalizada, opção de aplicativo para o beneficiário;
  • O acesso é via internet e o armazenamento de dados em nuvem.  

Quer saber mais? Então não perca tempo e descubra como a MAIDA;health pode te ajudar a elevar a qualidade do seu plano de saúde. Fale com nossos especialistas!

Maida;health|
26/07/2024

 Para acabar de uma vez por todas com problemas causados pelas glosas
médicas, observe as dicas a seguir. 

Ter um cadastro de beneficiário completo e atualizado.

É possível registrar as informações alinhadas às regras dos diferentes tipos de convênios com ajuda de um sistema on-line. Dessa maneira, uma ação que ajuda a reduzir as glosas é digitar os dados com o número de caracteres que o plano de saúde usou para legitimar os dados, usando, para isso, dígitos de verificação. 

Nessa situação, as chances de erros são menores, principalmente se for previamente orientada com alertas no sistema operacional ou a realização e treinamentos específicos para cada operadora

Seja bastante atencioso com datas

Quando alguém preenche a data de execução antecipada na fatura, configura-se um motivo de glosa. Afinal, os exames devem ser registrados depois que o convênio aceitar, ou seja, a autorização já foi efetivada. 

Da mesma forma, quando a quantidade de dias de internação autorizados
pelo convênio é excedida, as recusas são registradas. Portanto, é preciso ter
um controle rigoroso no preenchimento de datas de autorização e execução. 

Insira todas as informações necessárias

É obrigatório informar o motivo da glosa, os serviços que foram glosados e outras informações que comprovam a veracidade da impugnação realizada na forma padrão estabelecida pelo plano. 

Segundo a Dra. Ádila, a notificação da glosa para o prestador deve incluir o código (quando referido na conta) e a especificação do item glosado/ajustado, se é parcial ou total, a quantidade, o valor e a justificativa individual, clara, concisa e objetiva. 

Além disso, é preciso indicar corretamente os dados necessários para a configuração no sistema de gestão. As principais ações são:  

  • conciliar contratos; 
  • fazer auditoria interna do prestador para análise de contas a cobrar nas glosas administrativas; 
  • gerenciar protocolos e comunicação entre auditoria e prescritores nas glosas técnicas. 

Depois da etapa de formalização, é importante observar outros procedimentos referentes aos processos internos e ao prestador auditado, dando prioridade à comunicação da glosa e ao direito de defesa e contraditório assegurado ao prestador, conhecido como recurso de glosa. 

Equilibre a relação entre plano de saúde e prestador

Os instrumentos mais eficazes para melhorar o relacionamento entre plano
de saúde e prestador são os que listamos a seguir. Acompanhe:  

Contrato para a compra e venda de serviços de saúde

Documento que formaliza o negócio jurídico firmado entre as partes que,
além do cumprimento das regras obrigatórias exigidas pelo órgão regulador,
devem apresentar as outras exigidas pela legislação do país que dispõe sobre as relações formalizadas. 

Anexo do documento jurídico firmado

Ferramenta que regulamenta o contrato e trata das regras funcionais e operacionais essenciais para o cumprimento do objeto. Aliado ao contrato e seus anexos, inclui:  

  • alinhamento dos processos e das operações sob a responsabilidade de
    contratante e contratado; 
  • implementação e gestão eficiente dos mecanismos de controle; 
  • automação; 
  • auditoria e outros. 

Incentive a eficiência na gestão de autorizações

Sejam coletivos ou individuais, os recursos dos contratos utilizados pelas operadoras de plano de saúde devem servir como base para a adoção de um
sistema capaz de notificar a equipe em caso de possíveis ncompatibilidades. 

Além disso, o software deve ser totalmente integrado às operadoras para
permitir a autorização eletrônica de exames, principalmente as requisições
simples, que não requerem documentos de suporte. Isso facilita a atenção às prescrições
e, ao mesmo tempo, ajuda na tomada de decisões futuras. 

Um aspecto importante para evitar glosas é adotar sistemas digitais no lugar do registro manual de informações. Esses sistemas realizarão o controle e a gestão do fluxo de atendimento das instituições de saúde, a partir de padronizações contratuais e regras de pagamento e coberturas. 

Fortaleça auditorias internas 

É fundamental oferecer treinamentos aos profissionais dos setores administrativo e financeiro para garantir a qualidade dos procedimentos, assim como o cumprimento correto das normas exigidas pelos convênios. 

Hoje, com a ajuda da tecnologia, é possível fazer o controle automático
das anotações laboratoriais para conquistar esse objetivo, reduzindo a geração de glosas médicas a um mínimo possível. 

Faça o controle de qualidade dos laudos

As falhas operacionais costumam travar o pagamento durante a análise da
conta do prestador de serviços. Entretanto, gerenciar os laudos com a ajuda de uma ferramenta especializada promove mudanças significativas no dia a dia do profissional de saúde. 

Além de melhorar a troca de informações, isso contribui para dar mais eficiência e celeridade aos processos, trazendo vantagens clínicas e econômicas consideráveis e otimizando o equilíbrio financeiro. 

Registre procedimentos em nuvem

É preciso fazer o registro correto de medicamentos e procedimentos, bem
como uma descrição completa e uma prescrição padronizada, entre outras ações que muitas vezes são esquecidas e resultam em glosas técnicas e prejuízos. 

Em algumas situações, devido a grafia semelhante entre os medicamentos é
possível que ocorra a inserção trocada, e quando a conta hospitalar é verificada pelo ponto de vista técnica, é identificada essa falha. 

Afinal, se você presta um ótimo serviço e atendimento, nada mais justo
que receber os honorários de acordo com o que foi feito. Desse modo, é
recomendável usar um sistema de armazenamento em nuvem para se proteger de possíveis danos. 

Conte com um sistema de gestão moderno e eficiente.

Um sistema de gestão eficiente pode trazer mais segurança, escalabilidade e redução de custos na gestão do seu plano de saúde.  

Para isso, ele precisa ser personalizado de acordo com as regras do seu plano, contar com o auxílio de IA aplicada, ter uma arquitetura moderna,
ser intuitivo, facilitando a vida do beneficiário, médico e administrador do
plano.

Evitar glosas médicas e manter a sustentabilidade financeira da instituição é um grande desafio para os gestores de saúde, porém existem diversas estratégicas para diminuir o problema. E nisso a Maida pode te ajudar. Entre em contato com um de nossos especialistas: https://maida.health/entre-em-contato

Maida;health|
19/07/2024

Um dos principais desafios dos profissionais de saúde e gestores é ter
que lidar com as glosas médicas enquanto se relacionam com as operadoras de plano de saúde. Afinal, o procedimento não termina quando o beneficiário chega ao hospital, apresenta o cartão do convênio
e é atendido, não é mesmo? 

Depois disso, é preciso fazer a solicitação de prestação de contas para
receber o pagamento. Nesse trâmite, a menos que algumas atitudes sejam tomadas para evitar ou reduzir as ocorrências, podem surgir bloqueios no recebimento. 

Então, começa a saga para readequar e alterar os procedimentos conforme
as recomendações das operadoras atrasando o ressarcimento e desequilibrando constantemente a estabilidade financeira da instituição. 

Neste artigo, veja o que são glosas médicas. Continue a leitura para
entender! 

O que são as glosas médicas?

São comprovações incompatíveis da quantidade total ou parcial do valor
de um item de serviço apresentado nas contas cobradas pelos serviços
assistenciais de saúde, prestados aos beneficiários. Podem estar relacionadas com:  

  • solicitação de autorização prévia para realização de determinado
    procedimento; 
  • elegibilidade do beneficiário e do prestador; 
  • itens de serviços da conta hospitalar (diárias, taxas, materiais
    etc.); 

Os agentes responsáveis pela aplicação das glosas são exclusivamente
médicos e enfermeiros auditores (auditoria in loco/presencial e auditoria
pré-pagamento/contas médicas), cada um atuando dentro de um campo específico de formação profissional. 

Falhas na comunicação entre convênios e clínicas são os principais
motivos de erros nos registros. Também podem ocorrer quando os dados do
atendimento fornecidos não são compatíveis com os do banco de dados das
instituições de saúde, entre outras razões. 

Quais são os tipos de glosas médicas?

Glosas administrativas 

São as recusas resultantes do não cumprimento de parâmetros de ordem
administrativa exigidas para a cobrança de serviços, como a falta de assinatura do beneficiário ou dos profissionais da saúde. 

Glosas técnicas 

Estão relacionadas com a desobediência aos procedimentos ou a
inconformidade dos elementos que são exigidos para a realização das operações. Também podem envolver cobranças indevidas de itens em contas assistenciais, como a cobrança de determinado material descartável sem evidências objetivas do uso. 

  

Quais são as consequências?

De acordo com a Dra. Raquel Clares de Andrade, Gerente Médica da
Maida;health, “independentemente do motivo da glosa, a prática é considerada legal, uma vez que o descumprimento de normas, preceitos válidos e cobranças ilegítimas entram em conflito com as regras que regem a prestação da assistência pactuada”. Nesse sentido, o fato gerador da falha é classificado das seguintes maneiras. 

Distorção ou não conformidade 

É quando a glosa fere um parâmetro de forma proposital ou não, mas, em
geral, não causa um prejuízo quantificável. Por exemplo, a oposição contínua do código de determinado procedimento, pertencente a outro, mas cobrado na quantidade e no valor corretos. Nesse caso, é feito apenas um ajuste para a correção e caberá aos gestores e profissionais de saúde ficarem atentos para evitar repetição dessas incongruências para não interferir no próximo mês. 

Irregularidade 

É quando a glosa se enquadra no não cumprimento de exigências de normas
ou preceitos legais. Também ocorre na apresentação de cobranças em desacordo com os elementos explícitos da prática assistencial de saúde ou com as regras estabelecidas entre plano e prestador. 

As consequências previstas incluem medidas que vão desde a simples
recomendação de correção de uma distorção pontual (única ou recorrente,
detectada na produção cobrada) até a responsabilização dos responsáveis
acompanhada da perda parcial ou total de valores. 

No nosso próximo artigo, vamos trazer estratégias para minimizar o
problema das glosas e evitar grandes furos no faturamento. Sim, todas elas são plenamente exequíveis, desde que haja um comprometimento dos envolvidos. Não perca!  

André Machado Júnior|
18/06/2024

A relação entre o desperdício financeiro na saúde e o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil é um indicador crítico da eficiência e da sustentabilidade do sistema de saúde. Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) apontou que cerca de 20% a 30% dos recursos destinados para a saúde são desperdiçados devido a ineficiências.

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2023, a relação entre despesa assistencial e receita chegou a 87% (taxa de sinistralidade). Isso demonstra o quanto precisamos atuar para buscar o equilíbrio financeiro no setor, agregando mais saúde para as pessoas.

Mas o que está relacionado a esse desperdício? Abaixo elenco alguns dos desperdícios evidenciados atualmente.

  1. Eventos Adversos Evitáveis: Estima-se que os eventos adversos evitáveis, gerem um custo significativo ao sistema de saúde. Esses eventos não apenas prolongam a hospitalização dos pacientes, mas também aumentam os custos com tratamentos adicionais, intercorrências geradas durante a internação, reinternação pós alta por ausência de alta segura, dentre outros.
  2.  Doenças Crônicas: As doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, representam uma grande parcela dos gastos em saúde. No Brasil é apontado pelo IBGE que 45% da população tem, pelo menos, uma doença crônica não transmissível. O principal problema relacionado a doença crônica é a ausência de cuidado necessária para a condição específica e saúde que foi identificada, como diabetes e hipertensão, o que pode gerar agravos e com isso ausência de qualidade de vida e alto custo com saúde. Muitos desses custos poderiam ser reduzidos com prevenção e gerenciamento adequado dessas condições. A falta de um acompanhamento contínuo e eficaz leva a complicações que requerem tratamentos mais caros e prolongados. As DCNTs, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, são responsáveis por mais da metade dos óbitos no Brasil, somando mais de 730 mil mortes em 2019 [conforme divulgado pelo Ministério da Saúde]. A gestão inadequada e o tratamento ineficaz dessas doenças resultam em hospitalizações frequentes e prolongadas, além de alto custo com medicamentos e tratamentos. Em 2021, o Vigitel revelou que a prevalência de doenças crônicas está em ascensão, com milhões de brasileiros afetados.
  3. Exames e Procedimentos Desnecessários: A realização de exames e procedimentos sem necessidade médica clara é uma prática comum que contribui para o aumento dos custos. Estudos mostram que a sobreutilização de recursos diagnósticos e terapêuticos adiciona uma carga financeira significativa ao sistema de saúde.

Mas, afinal de contas, o que realmente pode ser feito?

  1. Aprimorar a Gestão Hospitalar: Implementar sistemas de gestão hospitalar mais eficientes para reduzir eventos adversos evitáveis. Isso inclui treinamento contínuo para profissionais de saúde e adoção de protocolos de segurança mais rigorosos.
  2. Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças: Investir em programas de prevenção e promoção da saúde, especialmente voltados para o controle de doenças crônicas. A prevenção e o gerenciamento efetivo dessas condições podem reduzir significativamente os custos a longo prazo.
  3. Uso Racional dos Recursos: Desenvolver políticas e práticas que incentivem o uso racional dos recursos de saúde, como exames e procedimentos. A implementação de diretrizes clínicas baseadas em evidências pode ajudar a reduzir a sobreutilização.
  4. Tecnologia e inovação: usar de recursos tecnológicos para gerar melhor eficiência, ampliar acesso, cuidar de forma mais efetiva e unificar dados afim de evitar repetição de exames sem necessidade, por exemplo.
  5. Investir em novos modelos de remuneração, promovendo o uso de modelos baseados em valor em saúde, onde o desfecho clínico e a percepção de valor do paciente devem ser considerados.

O desperdício financeiro na saúde é um desafio significativo que afeta não só a sustentabilidade do sistema de saúde, mas também a economia do país como um todo. Ao abordar as causas desses desperdícios e implementar estratégias eficazes de gerenciamento e prevenção, é possível melhorar a eficiência do sistema de saúde e, consequentemente, liberar recursos para investimentos prioritários. 

Vamos em frente que ainda temos muito por fazer, mas com a certeza de que podemos, e muito, apoiar na sustentabilidade do setor. 

André Machado Júnior|
13/05/2024

Que o mercado de saúde tem grandes desafios já sabemos. Afinal, a sinistralidade está alta e equilibrar as contas nas Operadoras de Plano de Saúde tem sido um grande desafio. Isto é amplamente percebido quando visualizamos as últimas divulgações da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), onde percebemos que a despesa assistencial bateu, na divulgação do último trimestre de 2023, R$239 bilhões de reais (em 2022 foi de R$206 bilhões de reais). A receita também aumentou comparando o período de 2022 com o mesmo de 2023, de R$231 bilhões de reais para R$275 bilhões de reais. Isso fez com que o sinistro passasse de 89,2% em 2022 para 87% em 2023. Mesmo evoluindo aproximados 2 p.p de um ano para o outro, a situação ainda é muito preocupante e ainda demonstra que estamos desequilibrados e precisando de ações mais enérgicas para equilibrarmos o setor.

  Mas o que podemos fazer para evoluir no cuidado e ao mesmo tempo adequar os custos assistenciais? Como podemos atuar com a tecnologia, usando a inteligência artificial a nosso favor? 

  Claro que precisamos olhar para toda a jornada do cuidado, das relações entre beneficiários, operadoras e rede prestadora de serviço, das autorizações, gestão de contas, serviços de promoção e prevenção, entrada de novos modelos de remuneração, fortalecimento do cuidado na Atenção Primária (que já tem ganho uma força e tem sido aplicado por mais operadoras de plano de saúde), serviços de telesaúde, dentre outros. Pretendo abordar todos esses temas por aqui, trocando experiências e trazendo modelos que tem feito sentido e apoiado nesse equilíbrio para o setor. Mas, hoje, pretendo falar sobre como podemos integrar a tecnologia, usar a inteligência artificial para cuidar melhor e adequar o custo no processo de auditoria de cuidado dentro dos hospitais, a tão famosa auditoria concorrente e retrospectiva. Começamos por aqui pois os dados do setor demonstram que 14,5% da população é internada no ano e que este volume de internações consome mais de 45% dos custos assistências das operadoras de plano de saúde.

 A auditoria de cuidado dentro dos hospitais tem passado por transformações. Precisamos entender como podemos olhar mais para a segurança do paciente, efetuar as visitas nos casos que realmente precisam e como podemos integrar toda a discussão e consenso realizado com a equipe assistencial dos hospitais para sairmos, assim, da utilização do papel, que ainda é realidade em muitos locais. Utilizar a tecnologia e a IA pode e muito direcionar os trabalhos para uma melhor eficiência. Acompanhei um estudo onde são visitados mais de 8 mil pacientes todos os meses. O projeto contempla a utilização da tecnologia para registrar toda a visita dentro de formulários digitais que integram com a auditoria retrospectiva, garantindo assim uma melhor aderência aos consensos realizados e por consequência uma melhor eficiência operacional. Além disto, a plataforma também possibilita a utilização do consenso eletrônico, com o recebimento do arquivo prévio ao envio oficial das contas. Prestador de serviço de saúde e Operadora de saúde, neste caso, discutem digitalmente o “xml sujo” e após consenso a conta entra já adequada para os trâmites seguintes (análise e preparação para o pagamento). Outro ponto importante é usar o registro nos formulários e prontuários por meio de voz e aproveitar os leitores de OCR para verificar pontos chaves dos arquivos vinculados a todo o acompanhamento realizado, como resultados de exames e laudos. Com isso, os médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde ficam direcionados para olhar o cuidado do paciente, avaliar e discutir eventos adversos e focar na preparação do paciente e família para uma alta segura. O ganho em cuidado e na redução dos custos é notório com esse processo e a união da tecnologia, inteligência artificial com o fator humano tende a ser o diferencial, nessa fase da jornada, para um cuidado efetivo e custos adequados.

Estamos no caminho certo ao entendermos que a tecnologia, a inteligência artificial e o cuidado centrado na pessoa, quando somados, são a chave para uma jornada mais saudável, em todos os seus aspectos.


 

Allana Peixoto|
17/03/2022

O processo de autorização prévia é uma atividade fundamental dentro das operadoras de saúde, seja no âmbito público ou privado. Ele envolve análise de exames, procedimentos ou medicamentos, solicitados ao plano de saúde para o paciente.  

Essa análise é realizada com a intenção de verificar a pertinência da solicitação, prevenindo perdas com solicitações indevidas e garantindo, assim, tratamento adequado aos pacientes que realmente necessitam.  

No processo de autorizações médicas, ou regulação, o prestador de serviço realiza uma solicitação de exames ao verificar a suspeita de alguma patologia no paciente. 

O plano de saúde, por sua vez, deve analisar e autorizar cada uma dessas
solicitações, tendo para isso uma equipe médica disponível. Cada um dos pedidos é analisado e, caso a justificativa seja condizente com a solicitação, o
procedimento é então autorizado. 

Se houver alguma dúvida a ser esclarecida, a equipe entra em contato com o
solicitante e pede novas informações para ter certeza do que está sendo
solicitado. Comumente, sem sistema de automação, essa análise é realizada de forma manual, por médicos especialistas. 

A assistência à saúde, como um todo, vem passando por uma série de transformações digitais que possuem o propósito de otimizar processos e melhorar a experiência dos usuários. A Inteligência Artificial (IA) faz parte dessa tendência, configurando-se como uma ferramenta fundamental nos dias atuais para reduzir a burocracia e potencializar a alocação de recursos humanos da maneira mais adequada. 

Considerando as necessidades e demandas das operadoras de saúde, o Octopus foi desenvolvido para oferecer uma solução efetiva para as operadoras de planos de saúde. Continue lendo e entenda um pouco mais sobre essa solução inovadora! 

O que é o Octopus e como foi desenvolvido? 

O Octopus é um sistema para gestão de autorizações prévias (regulação), baseado em IA, que possui a finalidade de auxiliar operadoras de saúde a realizar autorizações com mais assertividade e rapidez, de forma padronizada e com menor custo. Essa tecnologia foi desenvolvida em parceria com universidades, tornando-se, então, o resultado de um investimento constante em pesquisa, desenvolvimento e inovação. 

É importante ponderar que, ao contratar a tecnologia Octopus, uma IA específica para uma operadora deverá ser desenvolvida, de forma personalizada, permitindo ajustes do nível de automação conforme as necessidades e demandas. Além disso, esse processo conta com a participação ativa dos contratantes, avaliando o histórico de autorizações e
gerando informações importantes para essa etapa de calibração do sistema.  

Qual a proposta do Octopus e como ele funciona de fato? 

A proposta do Octopus é simples e direta: automatizar o processo de autorização prévia das operadoras de saúde, reduzindo burocracia,
trabalho manual e possibilitando controle de prazos, além de padronizar as
respostas emitidas.  

A tecnologia desenvolvida combina um RPA (Robotic Process Automation) com uma IA (Inteligência Artificial). Ela foi construída para auxiliar na regulação de solicitações médicas, realizando a avaliação das solicitações em camadas. Cada camada realiza uma avaliação e pode encaminhar a solicitação para a camada seguinte ou emitir uma resposta definitiva sobre a avaliação. Uma vez que a solicitação tenha passado nas avaliações de elegibilidade e administrativas, a solicitação vai para a camada RPA, que analisa regras complexas definidas pelos profissionais de saúde. A camada RPA do Octopus permite que sejam definidas regras complexas de
autorização, tais como combinações envolvendo a CID relacionada, palavras
chaves na solicitação, itens realizados anteriormente e protocolos de
regulação. Sendo aprovada nesta camada, a solicitação é automaticamente
autorizada, caso contrário, ela é encaminhada para a camada com a IA de
regulação. Nesta última camada, a solicitação é avaliada por meio de modelos de aprendizado de máquina, criados a partir do que existe de mais moderno na área, combinando técnicas de processamento de linguagem natural (Natural Language Processing) com aprendizado profundo (deep learning). 

Ao contrário do RPA, esses modelos se adaptam às combinações e padrões de dados não vistos anteriormente, atuando em dados não estruturados e que podem ser retreinados e calibrados com facilidade. Os modelos que compõem a camada de IA emitem como resposta a probabilidade do evento ser autorizado e, de acordo com as parametrizações de nível de confiança da ferramenta, a resposta de autorização pode ser emitida automaticamente. Por fim, caso a probabilidade emitida pela IA seja abaixo do nível de confiança configurado, a solicitação é encaminhada à equipe de auditoria médica humana, que lida apenas com os problemas mais complexos ou raros. 

  

Quais as vantagens proporcionadas? 

Redução do tempo de resposta das autorizações.

Realizando as configurações
adequadas à realidade do seu plano de saúde, o Octopus consegue analisar de forma automática a maioria das solicitações. Reduz, dessa forma, o trabalho da equipe especializada, diminuindo também o tempo de resposta das solicitações. 

É uma solução que simplifica e agiliza essa tarefa dentro da empresa, refletindo em vários outros setores, principalmente na satisfação dos
beneficiários

Eliminação da necessidade de uma equipe de call center .

Há algum tempo, empresas de vários seguimentos passaram a incorporar a IA em sistemas de atendimento, podendo assim substituir o trabalho humano, a depender do nível de interação exigida desse atendimento. Isso porque essa tecnologia costuma resolver a maior parte dos problemas com seu sistema de automação. 

Na autorização de exames e procedimentos das operadoras de saúde, não é diferente. Com a Inteligência Artificial operando nessa área, a equipe de call center ligada à área de autorização prévia acaba se tornando obsoleta. Automatizar os processos aumenta, então, a eficiência do trabalho, reduzindo tempo de resposta e custos para a empresa. 

Possibilidade de controle de qualidade robusto 

Não há como falar em gestão sem pensar em avaliação de resultados e controle de qualidade. Sabe-se que ter um armazenamento de dados automatizado e fidedigno ainda é algo distante para muitas empresas de plano de saúde, pela demanda e investimento que essa etapa requer. 

Também sabemos que possuir um banco de dados sólido é imprescindível para realizar o controle de qualidade dos processos, de maneira adequada. Contar com a IA possibilita uma análise assertiva dos resultados, garantindo mais confiança da empresa para os clientes e colaboradores. A IA pode ser utilizada para emitir respostas automáticas, conforme já explicado, mas ela também pode ser usada como forma de termos uma segunda opinião para todas as respostas. Isso permite, por exemplo, avaliar
reguladores e com isso ampliar a gestão dessa área.  

Diminuição da burocracia 

A burocracia, teoricamente, deveria auxiliar no processo de controle e organização da gestão. Porém, assumida em ambientes mais complexos, como na área da saúde, muitos processos burocráticos se tornaram verdadeiros obstáculos, tomando tempo de trabalho e dificultando a
dedicação adequada ao maior objetivo, que é a saúde dos pacientes. 

Com o uso da tecnologia Octopus, é possível reduzir o volume de eventos reguláveis encaminhados para equipe de auditoria médica em mais de 50%. Além disso, é feita uma supervisão sistemática mensal que infere regras não triviais que são incorporadas ao RPA existente, tornando o processo mais eficiente. 

Otimização de recursos humanos 

Com uma menor necessidade de atuação direta da equipe médica humana na regulação, percebeu-se a redução no tempo de resposta às solicitações recebidas pela operadora e uma melhora na qualidade da regulação. O tempo de resposta aos beneficiários é reduzido, havendo ainda uma maior padronização das respostas, uma vez que a tecnologia possui a possibilidade de configurar mensagens de respostas para serem usadas tanto pelos reguladores humanos, quanto pelo mecanismo de automação. 

A redução da demanda de avaliação, possibilita aos colaboradores maior disponibilidade de tempo, que pode ser empregado na atribuição de outras atividades prioritárias, tornando o processo de trabalho mais eficiente. 

Com a leitura deste texto, você pôde perceber o que é o Octopus e como ele funciona, bem como entender as vantagens que ele pode proporcionar à rotina na sua empresa, como redução do tempo de resposta para autorização e redução da burocracia e dos custos, potencializando, assim, a alocação de recursos humanos de maneira mais assertiva. 

Além dessa solução, a Maida;health iniciou o desenvolvimento da solução Octopus para avaliação de exames radiológicos, denominada OctopusX. Essa ferramenta permite a automação de análise de alguns exames radiológicos, como por exemplo o Raio X de Tórax, Mamografia, Tomografia Computadorizada, classificando-os como “normais ou alterados”, alertando ainda sobre a suspeita de certas patologias, como por exemplo, Pneumonia, Covid, Pneumotórax, dentre outras. Esse sistema, envia sua análise para o médico que emitirá o laudo, configurando uma espécie de dupla checagem. Essa prática auxilia no diagnóstico por imagem, aumentando a confiabilidade do processo. 

Entre em contato e entenda mais sobre a solução
que descomplicará seus processos de autorização! 

  

   

Allana Peixoto|
11/01/2022

A transformação digital na saúde é uma necessidade nos dias atuais, devido à grande demanda por serviços e à evolução dos recursos tecnológicos, que se aprimoram gradativamente.

As possibilidades estão chegando em uma velocidade fantástica, demandando conhecimentos técnicos e científicos, além da avaliação da aplicabilidade, uma vez que investimentos financeiros significativos são envolvidos.

Um fato é notável: a transformação digital na saúde veio para agregar e será cada dia mais apropriada. Portanto, é inevitável a sua inserção, até mesmo em instituições clínicas de pequeno porte.

Nesse cenário, a cada dia, novos dispositivos são lançados e tendências são aprimoradas, sempre em busca do bem-estar do paciente, reduzindo intervenções desnecessárias e aumentando a qualidade de vida.

Então, é preciso conhecer as principais tendências, quais as indicações plausíveis, os benefícios esperados e as perspectivas que as próximas ferramentas proporcionarão aos pacientes.

Quer saber mais sobre as principais tendências da transformação digital na saúde? Então, fique por aqui e descubra!

1. Assistente virtual

A assistência virtual na área da saúde tem se tornado uma grande oportunidade para a expansão dos negócios, principalmente pela diversidade de tarefas que podem ser delegadas por essa modalidade.

Trata-se de um modelo virtual para a execução de serviços de menor complexidade, tais como agendamento e cancelamento de consultas e marcação de exames e procedimentos, tudo por meio do atendimento virtual ao paciente.

A assistência virtual, desde que formalizada em linguagem amigável e objetiva, aumenta a eficiência das rotinas em prol de uma organização mais coerente e facilitadora para os colaboradores.

A partir dessa ferramenta, também será possível fazer um levantamento das atividades realizadas e gerar relatórios eficientes para direcionar as ações dos gestores e dos profissionais de saúde envolvidos.

Contudo, já se vislumbra também a inserção da assistência virtual para a triagem de pacientes, considerando os sinais e os sintomas relatados por eles, otimizando significativamente o fluxo de trabalho.

2. Telemedicina

Essa é uma proposta contemplada dentro da telessaúde, que tem como objetivo aproximar as distâncias por meio de recursos tecnológicos, facilitando a assistência e o diagnóstico do paciente.

Ainda é considerada uma prática recente, porém bastante inovadora, agregando diversos serviços e fornecendo diagnósticos mais precisos e confiáveis aos profissionais de saúde, reduzindo as intervenções desnecessárias.

Pelos recursos da telemedicina, é plausível identificar um agravo ainda no estágio inicial, discutir casos clínicos com especialistas por meio de plataformas virtuais e trocar experiências em tempo real.

Nesse sentido, além de viabilizar uma teleconsulta, a telemedicina ajuda na capacitação de profissionais clínicos, na medida em que promove videoconferências e discussões de casos com diversos especialistas.

Por meio das capacitações viabilizadas pela telemedicina, um profissional de saúde acompanhará uma cirurgia por videoconferência, por exemplo, algo impensado em décadas passadas, direcionando suas condutas clínicas a partir de estudos mais atualizados.

Ademais, a telemedicina proporciona a redução de custos quando comparada aos consultórios presenciais, aumenta a capacidade de atendimento para além do horário comercial e, ainda, possibilita uma relação terapêutica humanizada.

3. Automação de processos

A substituição de serviços manuais por atividades automatizadas é uma realidade em muitos nichos clínicos, especialmente em laboratórios patológicos, de radiologia e outros que já emitem laudos online.

Com isso, atividades operacionais repetitivas, que geravam uma grande quantidade de erros, foram eliminadas do contexto clínico. Assim, é possível diminuir a incidência de resultados falso-positivos ou falso-negativos e, consequentemente, a percepção desfavorável do estabelecimento.

Também é notório a execução de atividades de forma mais rápida e segura, até mesmo em cirurgias, em que a precisão é notadamente requerida, e os movimentos de coordenação motora fina dos profissionais de saúde são passíveis de erros.

Ainda, existem diversas demandas para a automatização dos processos, principalmente na medicina diagnóstica, trazendo oportunidades de trabalho para vários profissionais de saúde, que podem atuar de forma remota.

Apesar de muitos questionarem negativamente o uso de máquinas para substituir a execução de serviços humanos rotineiros, observa-se que a grande maioria dos gestores optam pela automatização no sentido de aproveitar a força de trabalho para outras necessidades não atendidas.

4. Big Data

A ferramenta do Big Data constitui-se em uma plataforma capaz de receber diversos dados clínicos, medicamentosos, laboratoriais, entre outros, podendo analisar variáveis a partir de um contexto panorâmico.

Dessa maneira, e com a ajuda de um estatístico, é possível identificar o perfil de adoecimento de uma população, avaliar os principais medicamentos usados, demonstrar a efetividade de uma estratégia terapêutica, entre outras questões.

Com a ferramenta do Big Data, pode-se também estabelecer um perfil de paciente a partir da integração de dados e direcionar ações terapêuticas personalizadas e coletivas de forma a garantir o bem-estar da comunidade.

Ainda, é viável gerar um compilado sobre o uso de medicamentos oncológicos, a fim de verificar se está ocorrendo a dispensação e a utilização conforme os protocolos clínicos e quais são os custos por paciente.

A partir dessas análises, os gestores tomarão ações para prevenir, intervir ou melhorar a condição de saúde de um paciente, considerando também o perfil socioeconômico e outras variáveis de interesse.

 5. Inteligência Artificial

Imagine entrar em um hospital e ser recebido por um robô que fará perguntas para avaliar a necessidade de internação ou de procurar outros serviços de referência? Isso já é realidade em alguns hospitais dos Estados Unidos.

Também é possível que um robô monitore os parâmetros fisiológicos do paciente e encaminhe um alerta para o médico responsável, que chegará em poucos minutos para iniciar os procedimentos adequados.

Os custos de implantação aparentemente são elevados, mas serão compensados em longo prazo a partir da redução de eventos adversos que serão precocemente detectados, como administração incorreta de medicamentos, técnica inapropriada, entre outros.

A comunicação com robôs é uma grande tendência mundial, principalmente devido às mudanças no perfil epidemiológico e nosológico da atualidade, o que demandará mais serviços dessa magnitude.

Tudo isso e muito mais são propostas da Inteligência Artificial para assistir pacientes nos diversos níveis de atenção à saúde, a fim de melhorar as condutas clínicas existentes a partir de recursos tecnológicos.

6. Wearable device

O termo em inglês significa, em tradução literal, “algo vestível". Então, qualquer dispositivo que atue nesse sentido está enquadrado nesse grupo, tais como os relógios inteligentes e os medicamentos tecnológicos.

Os relógios inteligentes monitoram parâmetros fisiológicos, como os batimentos cardíacos, a taxa de oxigenação, a pressão arterial, os níveis de glicemia, entre outros. Já os medicamentos são liberados gradativamente para exercerem efeitos terapêuticos, evitando a sobredosagem.

Além de facilitar o monitoramento das condições crônicas, eles também alertam os pacientes em casos de esforços demasiados durante a prática de atividades físicas ou na ocasião de ingestão calórica excessiva.

As vantagens incluem a redução no encaminhamento às unidades hospitalares, mais controle do próprio corpo, em um processo denominado de autogerenciamento da saúde, e identificação precoce de complicações.

Ademais, com as técnicas de comunicação em tempo real, um paciente com dúvidas, a partir dos resultados gerados por esses dispositivos, fará contato com um profissional, que orientará sobre as condutas necessárias.

7. Internet das Coisas

A Internet das Coisas, ou IoT, trata-se de um conjunto de procedimentos com o propósito de facilitar as atividades do cotidiano, sendo facilmente aplicável em todos os contextos. Inclusive, na área da saúde, a Internet das Coisas tem se mostrado bastante eficaz.

Diversos exemplos são aplicáveis dentro da concepção de IoT em saúde: teleconsulta para monitoramento de doenças crônicas, telestroke, utilização de relógios inteligentes etc.

Os benefícios são inesgotáveis e dependerão de cada atividade, destacando aqueles relacionados à redução de custos operacionais, ao empoderamento do paciente, à facilidade no compartilhamento de dados, entre outros.

Em longo prazo, haverá maior demanda de atuação nas atividades clínicas preventivas e protetivas, trazendo vantagens para o paciente e para o sistema de saúde. E, para as atividades curativas, esperam-se condutas efetivas e mais seguras.

Nesse contexto, a expectativa de vida se eleva. Além disso, os indivíduos ficam mais saudáveis e atentos ao monitoramento das suas condições clínicas.

8. Machine learning

O aprendizado das máquinas é algo tangível nos dias de hoje. Elas compilam e analisam dados clínicos, medicamentosos e laboratoriais, propondo um modelo de probabilidade e previsibilidade de um acontecimento em saúde para o paciente.

Isso significa dizer que o produto final gerado poderá predizer, a partir de estudos clínicos já realizados e de técnicas estatísticas diferenciadas, qual é o prognóstico do paciente e quais medidas terapêuticas serão mais efetivas.

Obviamente que se trata de um levantamento clínico que deve ser analisado com cautela, além de ser discutido com o paciente. No entanto, a acurácia dos resultados é diferenciada em comparação ao quantitativo de estudos que o profissional de saúde consegue absorver em um determinado período.

Nesse sentido, subentende-se que um cenário mais amplo, considerando estudos clínicos com qualidade metodológica diferenciada, trará confiabilidade ao resultado final, em vez de se ater apenas a pesquisas isoladas.

Sendo assim, considerando a aplicabilidade do machine learning para o diagnóstico e a terapêutica das doenças, esperam-se grandes avanços, que possibilitarão tratamentos menos agressivos e por menor tempo.

9. Computação em nuvem

Devido ao grande volume de dados em saúde obtidos simultaneamente e à necessidade de resgatar o histórico do paciente, observou-se que os softwares não suportariam essas informações.

O volume gigantesco de dados dentro de um computador não permitiria a funcionalidade das ferramentas em níveis mínimos, o que atrasaria a rotina das instituições de saúde.

Diante disso, uma das alternativas aplicadas nos dias de hoje é a disponibilização de informações clínicas, medicamentosas, radiológicas e laboratoriais na nuvem, otimizando o fluxo das rotinas.

Destaca-se que a disponibilização de dados pessoais na nuvem pressupõe diversos mecanismos de segurança digital para evitar o compartilhamento com pessoas não autorizadas, o que garante a confiabilidade desses processos.

Com a devida autorização, é possível acessar informações clínicas personalizadas disponíveis na nuvem de qualquer computador, editar textos e fazer compartilhamentos com as partes interessadas.

10. Sistema integrado

Antigamente, quando o paciente chegava ao consultório médico, era feita uma solicitação para a realização de exames laboratoriais e de procedimentos.

A partir daí começava a saga do paciente para solicitar uma autorização da operadora do plano de saúde, o que na maioria das vezes perdurava por muito tempo e atrasava todo o processo de diagnóstico.

Atualmente, com a integração dos sistemas, é possível solicitar e verificar a autorização da operadora, a disponibilidade de horário das clínicas credenciadas, solicitar que os exames sejam enviados por e-mail e quiçá já marcar o retorno do paciente para a discussão das próximas etapas.

Tudo isso é realizado em poucos minutos e, dependendo da complexidade do exame, já é possível fazê-lo no mesmo dia, encaminhá-lo ao médico e obter uma resposta rápida, eficiente e com comodidade.

Outro ponto relevante é que uma prescrição assinada digitalmente será encaminhada às farmácias credenciadas com todas as definições dos órgãos sanitários para viabilizar os medicamentos desejados.

11. Assinatura digital

A migração dos processos manuais para o meio eletrônico trouxe uma preocupação importante: como validar os documentos que necessitam de assinatura para embasar a tomada de decisão pelo profissional de saúde?

Considerando essa premissa, a regulamentação dos órgãos sanitários e as normativas dos conselhos de profissionais de saúde, surgiu a assinatura digital como forma de validar as orientações clínicas e medicamentosas realizadas.

Para tanto, é imprescindível que o profissional de saúde obtenha inicialmente o certificado digital, por meio da instalação de um software específico que vincula os elementos criptográficos, de forma a autorizar a assinatura no documento gerado.

A assinatura digital é rastreável na medida em que identifica os responsáveis, a data e o horário em que houve a validação. Ademais, disponibiliza um endereço eletrônico para acessos em casos específicos.

Portanto, trata-se de um documento validado pelo profissional de saúde, com orientações legíveis que poderão ser acessadas pelo paciente nas mais diversas plataformas digitais ou em alguns dispositivos.

Como vimos, a transformação digital na saúde é uma inovação que traz experiências diferenciadas ao paciente, na medida em que aumenta a precisão do diagnóstico, otimiza a assistência e ajuda na intervenção mais adequada de acordo com o perfil do indivíduo. Além disso, apresenta uma relação de custo favorável para os profissionais de saúde e os gestores quando plenamente implantada.

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Deildes Prado |
14/12/2021

 O Rol de Procedimentos e Evento em Saúde da ANS é composto
por uma série de procedimentos de diagnóstico, tratamento e acompanhamento de
doenças e eventos em saúde, que os planos de saúde devem cobrir para seus
beneficiários. Até este ano a sua atualização se dava a cada 2 anos, passando agora
a atualização se dar a cada semestre, nos meses de janeiro e julho 

Em abril de 2021 foram inseridas 69 novas coberturas, sendo
50 relativas a medicamentos para tratamento do câncer, de doenças
inflamatórias, crônicas e autoimunes e para tratamento de doenças que levam a
deformidades ósseas e 19 para terapias, exames e cirurgias que, somados aos
procedimentos já cobertos, totaliza 4.181 procedimentos de cobertura
obrigatória pelos planos de saúde. 

A introdução de procedimentos e medicamentos no Rol de
Procedimentos e Evento em Saúde leva a impactos nos custos, tendo em vista que
haverá mais eventos de cobertura obrigatória, pelos planos de saúde registrados
na Agência Nacional de Saúde (ANS). 

À incorporação dos novos procedimentos se associa um impacto
sobre os custos da prestação da assistência, que é compartilhado por todos,
tendo em vista que todos os clientes do plano contribuem com esse custo, por
meio do valor das mensalidades. 

O impacto nos custos, segundo a ANS, vai de R$1,52 bilhão a
R$2,41 bilhões, que equivale a 1,5% da despesa assistencial. Já a FenaSaúde
estima que o custo pode chegar a R$5 bilhões.