Sáude
Por: Allana Peixoto 19/12/2024 4 minutos de leitura

4 cuidados com o sigilo do prontuário médico na telemedicina

4 cuidados com o sigilo do prontuário médico na telemedicina

Manter o sigilo do prontuário médico na telemedicina é mais desafiador se comparado aos meios físicos tradicionais, uma vez que a informação pode chegar a outros destinos em questão de segundos.

Contudo, é possível controlar todas as etapas de inserção de dados no prontuário médico de forma a evitar esse inconveniente, que pode gerar, inclusive, processos judiciais por conta do vazamento ou compartilhamento indevido de informações.

Por isso, se quiser saber mais sobre os cuidados com o sigilo no prontuário médico na telemedicina, fique aqui!

1. Assegure a veracidade das informações

Assim como o prontuário físico, todos os dados inseridos devem ser verdadeiros e confiáveis para interpretação do profissional de saúde. Esse problema pode ser maior no meio eletrônico, se não tiver o controle adequado.

É imprescindível conferir tudo O que será associado ao prontuário do paciente para prevenir erros na inserção de dados de exames laboratoriais e de resultados de imagens que não sejam condizentes ao estado clínico dele.

Alguns softwares já impedem que isso aconteça, evitando, por exemplo, que o médico inclua informações sobre período menstrual em pacientes do sexo masculino assim como adicione o resultado do exame de próstata em mulheres.

2. Coloque as informações completas

Antigamente, prezava-se bastante por informações completas, objetivas e úteis nos prontuários físicos. Infelizmente, hoje em dia, para alguns profissionais de saúde, isso não acontece de forma completa, pois eles já se adaptaram a apenas selecionar as funcionalidades do sistema, exigindo pouco da escrita.

No entanto, escrever a anamnese durante ou após uma teleconsulta com o paciente de forma coerente e coesa, mesmo que existam funcionalidades no sistema que auxiliem essa etapa, é importante para repassar as informações aos demais colegas que também estão cuidando do caso em questão.

Também é preciso atentar à escrita do prognóstico, pois a simples troca de termos médicos causa interpretações equivocadas e, consequentemente, estratégias terapêuticas diferentes da planejada.

3. Crie um plano de segurança das informações

O prontuário é um documento do paciente. Conforme a legislação vigente, ele deve consentir sobre o armazenamento dos seus dados clínicos, medicamentosos, imageológicos, entre outros, em meios eletrônicos.

A resolução do Conselho Federal de Medicina permite o uso de prontuário eletrônico desde que tudo seja informado e esclarecido com o paciente e principalmente que o sistema garanta a segurança dos dados.

Nesse sentido, a manutenção preventiva e corretiva é necessária, a atualização do sistema é crucial para inserção de novas funcionalidades e a proteção contra invasores deve ser uma constância para os gestores.

4. Busque empresas confiáveis

Quando se opta pela eficiência para o sigilo do prontuário médico, deve-se procurar empresas que assegurem essas informações, porém que apresentem um software amigável e de fácil execução.

Nesse sentido, cabe ao gestor, em conversa com os representantes das empresas, levantar todos os questionamentos pertinentes e negociar as formas de sigilo e armazenamento virtual das informações, entre outros assuntos.

Assim, além de obter o software mais eficiente em termos de armazenamento de informações, os gestores terão aqueles com mais segurança para manter o sigilo dos prontuários inseridos.

O sigilo do prontuário médico na telemedicina é uma necessidade latente, pois envolve a obrigatoriedade dessa ação por parte da equipe clínica, ao passo que traz uma responsabilidade para o gestor em implantar sistemas com custo benefício favorável. Diante disso, escolher sistemas informatizados que proporcionam segurança nessas atividades é fundamental para os gestores.

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