Manter o sigilo do prontuário médico na telemedicina é mais desafiador se comparado aos meios físicos tradicionais, uma vez que a informação pode chegar a outros destinos em questão de segundos.
Contudo, é possível controlar todas as etapas de inserção de dados no prontuário médico de forma a evitar esse inconveniente, que pode gerar, inclusive, processos judiciais por conta do vazamento ou compartilhamento indevido de informações.
Por isso, se quiser saber mais sobre os cuidados com o sigilo no prontuário médico na telemedicina, fique aqui!
1. Assegure a veracidade das informações
Assim como o prontuário físico, todos os dados inseridos devem ser verdadeiros e confiáveis para interpretação do profissional de saúde. Esse problema pode ser maior no meio eletrônico, se não tiver o controle adequado.
É imprescindível conferir tudo O que será associado ao prontuário do paciente para prevenir erros na inserção de dados de exames laboratoriais e de resultados de imagens que não sejam condizentes ao estado clínico dele.
Alguns softwares já impedem que isso aconteça, evitando, por exemplo, que o médico inclua informações sobre período menstrual em pacientes do sexo masculino assim como adicione o resultado do exame de próstata em mulheres.
2. Coloque as informações completas
Antigamente, prezava-se bastante por informações completas, objetivas e úteis nos prontuários físicos. Infelizmente, hoje em dia, para alguns profissionais de saúde, isso não acontece de forma completa, pois eles já se adaptaram a apenas selecionar as funcionalidades do sistema, exigindo pouco da escrita.
No entanto, escrever a anamnese durante ou após uma teleconsulta com o paciente de forma coerente e coesa, mesmo que existam funcionalidades no sistema que auxiliem essa etapa, é importante para repassar as informações aos demais colegas que também estão cuidando do caso em questão.
Também é preciso atentar à escrita do prognóstico, pois a simples troca de termos médicos causa interpretações equivocadas e, consequentemente, estratégias terapêuticas diferentes da planejada.
3. Crie um plano de segurança das informações
O prontuário é um documento do paciente. Conforme a legislação vigente, ele deve consentir sobre o armazenamento dos seus dados clínicos, medicamentosos, imageológicos, entre outros, em meios eletrônicos.
A resolução do Conselho Federal de Medicina permite o uso de prontuário eletrônico desde que tudo seja informado e esclarecido com o paciente e principalmente que o sistema garanta a segurança dos dados.
Nesse sentido, a manutenção preventiva e corretiva é necessária, a atualização do sistema é crucial para inserção de novas funcionalidades e a proteção contra invasores deve ser uma constância para os gestores.
4. Busque empresas confiáveis
Quando se opta pela eficiência para o sigilo do prontuário médico, deve-se procurar empresas que assegurem essas informações, porém que apresentem um software amigável e de fácil execução.
Nesse sentido, cabe ao gestor, em conversa com os representantes das empresas, levantar todos os questionamentos pertinentes e negociar as formas de sigilo e armazenamento virtual das informações, entre outros assuntos.
Assim, além de obter o software mais eficiente em termos de armazenamento de informações, os gestores terão aqueles com mais segurança para manter o sigilo dos prontuários inseridos.
O sigilo do prontuário médico na telemedicina é uma necessidade latente, pois envolve a obrigatoriedade dessa ação por parte da equipe clínica, ao passo que traz uma responsabilidade para o gestor em implantar sistemas com custo benefício favorável. Diante disso, escolher sistemas informatizados que proporcionam segurança nessas atividades é fundamental para os gestores.
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