O uso do certificado digital para médicos se tornou indispensável para a segurança de alguns procedimentos adotados na teleconsulta. Com a recente e indesejada pandemia, essa modalidade de atendimento cresceu exponencialmente e se tornou uma alternativa essencial para muitos profissionais da saúde, que viram os pacientes desaparecer do consultório.

Segundo reportagem do Sindiseg, apenas no Hospital Albert Einstein, o número de teleconsultas cresceu quase 8 vezes, o que ocorreu de forma expressiva com vários prestadores.

No Sistema Hapvida, mais de 70 mil teleconsultas já foram realizadas com a ampliação da rede de atendimentos nesta modalidade.

Fundamental para evitar o contato presencial e, ao mesmo tempo, garantir o atendimento aos beneficiários, a teleconsulta cria demandas, como novas formas de manter a humanidade no atendimento e a adoção dos certificados digitais. Vamos começar com uma rápida informação técnica, que vai ajudar a se sentir seguro. Veja!

O que é o certificado digital?

O que você provavelmente já sabe, é que, basicamente, o certificado digital é um arquivo eletrônico que garante a identidade de uma pessoa física ou jurídica. Além disso, para diminuir qualquer possível resistência, saiba que ele é gerado com criptografia de alta complexidade, de acordo com o estabelecido em normas de segurança bastante rígidas.

Se comparado ao uso de um carimbo e a uma assinatura manuscrita, a segurança é bastante superior e fortalecida pelo que os especialistas em TI chamam de redundância. No certificado, a garantia de identidade está vinculada a duas chaves geradas aleatoriamente por funções matemáticas que trabalham em conjunto. Portanto, muito mais complexas do que uma simples senha, por exemplo.

Por que certificado digital para médicos é importante?

Sendo assim, você já tem um primeiro bom motivo para valorizar o uso do certificado digital: a segurança. Além dele, considere que ele faz parte do novo normal, além dos pontos relacionados nos tópicos abaixo.

Diminuição de burocracia e do uso de papel

O certificado digital permite a digitalização na emissão das receitas médicas, o que facilita o processo e pode diminuir o gasto com papel e, em alguma medida, até o da derrubada de árvores.

Utilização de recursos digitais

Não são apenas os sistemas de teleconsulta que exigem a adoção do certificado digital. O mesmo ocorre com prontuários eletrônicos ou para serviços contábeis, por exemplo. Do mesmo modo, ele é necessário no acesso às plataformas digitais com as mais diversas funções.

Ainda que elas possam ser acessadas com senhas simples, qualquer procedimento que exija a identificação legal depende de um certificado digital, como alguns serviços do portal médico do Conselho Federal de Medicina – CFM.

Adequação legal

O uso do certificado digital está regulamentado por uma portaria do Ministério da Saúde emitida em maio de 2020, de número: 467/2020. Logo após a sua publicação, ela foi endossada pelo CFM.

Além disso, o certificado digital pode ser usado com diversas outras, sempre que for preciso comprovar sua identidade, como junto à Receita Federal, aos bancos e algumas prefeituras.

Para concluir, saiba que a emissão do certificado digital sempre foi feita pessoalmente, uma vez que é preciso fazer uma série de comprovações. Contudo, a emissão virtual foi liberada em razão da pandemia.