O setor de saúde suplementar no Brasil enfrenta um cenário complexo e desafiador. Com o aumento da sinistralidade, que, segundo dados Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), registrou 81,1% no primeiro semestre de 2025, as operadoras de saúde estão sob constante pressão para aprimorar sua eficiência e reduzir custos. Nesse contexto, a otimização de processos deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade estratégica.
Muitas operadoras, no entanto, encontram um obstáculo fundamental para alcançar essa eficiência: a gestão de dados fragmentada. Informações espalhadas em diferentes sistemas, planilhas e departamentos criam um ambiente operacional lento, caro e propenso a erros. A verdadeira transformação, que leva a uma operação mais inteligente e centrada no beneficiário, começa com a organização, unificação dos dados e a aplicação prática da inteligência de dados.
O problema dos silos de informação na saúde suplementar
É comum que uma operadora utilize sistemas distintos para gerenciar diferentes áreas da sua operação. Um software para a gestão de beneficiários, outro para o processamento de contas médicas, um terceiro para a autorização de procedimentos e assim por diante. Essa separação cria o que chamamos de “silos de informação”.
Esses silos impedem que a empresa tenha uma visão completa e confiável tanto do seu funcionamento interno quanto da jornada do seu beneficiário. As consequências diretas dessa fragmentação são:
- Inconsistência de dados: informações duplicadas ou desatualizadas em diferentes sistemas geram retrabalho e decisões baseadas em premissas equivocadas.
- Visão incompleta do paciente: sem um prontuário de dados unificado, torna-se difícil acompanhar o histórico completo do beneficiário, o que prejudica a gestão de saúde e a aplicação de programas de medicina preventiva.
- Ineficiência operacional: processos como a análise de sinistros e a regulação de procedimentos tornam-se mais lentos e manuais, consumindo tempo e recursos que poderiam ser alocados em atividades estratégicas.
- Aumento de riscos: a descentralização dos dados dificulta a implementação de controles de segurança robustos, aumentando a vulnerabilidade a fraudes e dificultando a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Na sua operadora, você identifica algum desses sinais de dados fragmentados? Se a resposta for sim, a solução passa necessariamente pelo próximo passo: a gestão unificada de dados.
A gestão unificada como pilar para a otimização de processos
A solução para a quebra desses silos é a implementação de uma gestão de dados unificada, que cria uma “fonte única da verdade” para toda a operadora. Ao integrar as informações de diferentes áreas em uma plataforma centralizada, a gestão se torna mais fluida, segura e, acima de tudo, inteligente.
Essa integração é o verdadeiro motor para a otimização de processos. Com acesso a dados limpos e consolidados, é possível automatizar tarefas, identificar gargalos e tomar decisões com uma velocidade e precisão antes inalcançáveis.
A inteligência de dados passa a ser uma realidade, permitindo análises preditivas que podem, por exemplo, identificar beneficiários com maior risco de desenvolver doenças crônicas ou detectar padrões de faturamento suspeitos, combatendo fraudes e desperdícios de forma proativa.
Os três benefícios de uma operação baseada em dados integrados
Quando os dados estão unificados e acessíveis, eles se tornam a matéria-prima para a automação inteligente de processos. A integração é o verdadeiro motor para a otimização, e isso se traduz em três benefícios fundamentais para o sucesso de qualquer operadora de saúde:
1. Eficiência operacional e redução de custos
Com uma visão 360º da operação, gestores podem identificar ineficiências com muito mais facilidade. A automação de tarefas manuais, como a checagem de elegibilidade ou o processamento inicial de contas, libera a equipe para focar em casos mais complexos.
Isso resulta diretamente na redução de erros, na diminuição do tempo médio dos processos e, consequentemente, em uma significativa redução dos custos operacionais.
2. Segurança e conformidade com a LGPD
A LGPD exige um controle rigoroso sobre como os dados pessoais, especialmente os dados sensíveis de saúde, são coletados, armazenados e compartilhados. Uma plataforma de gestão unificada facilita enormemente a conformidade.
Ela permite centralizar o controle de acesso, criar trilhas de auditoria detalhadas e gerenciar o consentimento do beneficiário de forma transparente, minimizando os riscos de multas e danos à reputação.
3. Melhora na experiência do beneficiário
No final do dia, uma operação mais eficiente se traduz em um serviço melhor para o beneficiário. Com acesso rápido ao histórico completo do paciente, a equipe de atendimento pode resolver demandas com mais agilidade.
As autorizações de procedimentos são liberadas em menos tempo e a comunicação se torna mais personalizada e proativa, aumentando a satisfação e a percepção de valor do plano de saúde.
Como a Maida;health viabiliza a otimização de processos na prática
Entender a importância da gestão de dados é o primeiro passo. O segundo é ter as ferramentas certas para colocar essa visão em prática. A Maida;health oferece um conjunto de soluções tecnológicas desenhadas para promover a integração e a otimização de processos nas operadoras de saúde.
Uma das nossas soluções, o iHealth Eco, é um sistema de gestão completo, desenvolvido em um modelo SaaS (Software como Serviço) com microsserviços e Inteligência Artificial integrada. Ele atua como a espinha dorsal da operadora, quebrando os silos de informação ao centralizar e integrar todas as frentes da autogestão em uma única plataforma.
Na prática, isso significa que processos antes fragmentados passam a conversar entre si de forma inteligente. Por exemplo:
- Regulação médica: com um exclusivo motor de regras, o iHealth Eco automatiza a análise e autorização de casos rotineiros, permitindo que a equipe técnica se concentre em situações de maior complexidade.
- Contas médicas: a análise de faturas é diretamente interligada ao controle de autorizações e ao recurso de glosas, garantindo que apenas serviços devidamente aprovados sejam pagos e reduzindo drasticamente erros e custos.
- Segurança e antifraude: a inclusão de biometria na solicitação de guias adiciona uma camada extra de segurança, garantindo que os procedimentos de saúde realmente realizados sejam faturados, combatendo fraudes de forma eficaz.
- Visão integrada: o módulo de judicialização conecta informações de processos legais aos cadastros de beneficiários e prestadores, permitindo que as equipes de regulação e atendimento tomem decisões mais estratégicas e bem-informadas.
Leia também: Conheça o iHealth Eco, o sistema que vai transformar a gestão do seu plano de saúde.
Conclusão
A era da gestão baseada em intuição e planilhas desconectadas acabou. Para as operadoras de saúde que desejam crescer de forma sustentável, a otimização de processos é o único caminho possível, e ele passa, invariavelmente, por uma gestão de dados robusta, centralizada e inteligente.
Investir em tecnologia para unificar informações não é apenas uma medida de redução de custos, mas um passo estratégico para tornar a operação mais segura, eficiente e verdadeiramente focada no cuidado com o beneficiário.
Quer saber como as nossas soluções podem transformar a gestão de dados e impulsionar a otimização de processos na sua operadora? Entre em contato com nossos especialistas e descubra.
