A previsibilidade durante a crise é uma meta gerencial, logística, clínica e econômica que deve ser monitorada em todas as empresas, desde as pequenas até aquelas que têm projetos em diversos países.
Isso porque as práticas de previsibilidade, principalmente diante da crise que estamos vivenciando com a pandemia da COVID-19, terão menor impacto para as instituições que trazem consigo alguns pontos já estabelecidos.
Além disso, os recursos tecnológicos que temos nos possibilitam ter em mãos dados e estatísticas para guiar as próximas etapas de sustentabilidade da empresa, bem como elaborar medidas em longo prazo.
Quer saber mais sobre como ter previsibilidade durante a crise? Então, fique por aqui e leia mais sobre esse assunto.
Qual a importância da previsibilidade em uma gestão?
Ter previsibilidade é coletar dados de forma frequente para antecipar decisões, planejar metas e redirecionar as atividades para não incorrer em prejuízos clínicos, econômicos e humanísticos.
A empresa que trabalha constantemente com previsibilidade consegue se desvencilhar dos percalços, construir novas medidas de segurança nas relações produtivas e antecipar previsões na sociedade que serão sentidas nas empresas.
Sabe-se que em todo processo de gestão é preciso atentar para as variáveis internas e externas, considerando também diversos contratempos e imprevistos sequer cogitados, como o cenário da pandemia em virtude da contaminação pelo novo coronavírus.
A pandemia era algo inimaginável para os gestores clínicos, sendo que as condições de saúde da população modificarão constantemente, pois as consequências desse problema seguirão ainda por muitos anos.
No contexto da assistência à saúde, Adalton Sena, superintendente de operações da Maida.health, alerta que “a previsibilidade não garante como as coisas vão acontecer, mas ela é um farol apontando para os objetivos, para onde se quer ir”.
Sena ainda ressalta que para as operadoras de planos de saúde, a previsibilidade é fundamental nesses tempos de pandemia, principalmente porque ainda não se sabe o que está por vir.
Nesse contexto, algumas relações contratuais sofrerão alterações em virtude das consequências clínicas da infecção pelo novo coronavírus, algo que não foi pensando no momento de assinatura do contrato.
É possível ter previsibilidade durante a crise? Confira 3 dicas importantes
Conforme descreve Sena, a atual pandemia da COVID-19 certamente afetou significativamente todo o planejamento e previsão que foram idealizados para 2020.
O que se pode concluir até o momento é que alguns projetos foram abandonados, outros modificados e, ainda, aqueles que estavam em fase embrionária estão sem previsão de início — ao passo que outros foram antecipados devido ao panorama pandêmico.
No entanto, como as informações estão aparecendo concomitante aos pesquisadores, gestores, economistas etc., é possível estabelecer metas e prever 2020 já pensando em como estabelecer a nova normalidade para 2021, discorre Sena.
Diante desse cenário, daremos algumas dicas que foram descritas por Sena e serão norteadoras para os gestores. Veja!
1. Tenha planejamento e informações atualizadas
O planejamento deve ser baseado em informações coerentes, fidedignas e no aspecto da saúde em dados com qualidade de evidência significativa, o que ajudará na tomada de decisão.
Todavia, diante das incertezas do momento, é possível que alguns resultados sejam rapidamente refutados por novas pesquisas, demandando, assim, atualização do conhecimento por parte da equipe clínica e gestora.
2. Busque oportunidades para inovar
O distanciamento social trouxe limitações no convívio social e nas atividades de lazer, mas alguns indivíduos aproveitaram esse desafio para inovar nas oportunidades de negócio e garantir fidelidade para manter-se economicamente em uma situação confortável ou menos prejudicial.
No caso específico das operadoras de planos de saúde, foi preciso rever alguns pontos que serão objeto de mais demandas, como as coberturas médicas, o tipo de reembolso e as condições para contratação de novos serviços.
Devido a isso, os gestores devem se preparar para serviços clínicos e de acompanhamento do paciente, que antes não existiam ou eram pouco solicitados.
Nesse sentido, as possibilidades de inovar e modificar a rotina serão observadas mediante as novas recomendações governamentais e clínicas e a expectativa dos indivíduos em relação às propostas implantadas.
3. Reflita sobre o seu negócio
Para garantir uma previsibilidade durante a crise, e para os próximos anos, é preciso refletir sobre as consequências que essa pandemia trouxe para o negócio, quais foram os pontos positivos e negativos dessa experiência.
Sena ainda reforça que “o que a COVID-19 está nos ensinando é que alguns pensamentos que tivemos em nossa vida estão completamente equivocados” e como essa conclusão influenciará a nossa resposta daqui há alguns anos.
Como a tecnologia pode auxiliar nesse sentido?
Como se sabe, a tecnologia é uma grande aliada para processamento de informações, geração de resultados e levantamento de diagnósticos, prognósticos e condutas em saúde, mas quando promove o superdiagnóstico, traz problemas significativos.
Além da governança corporativa, que é influenciada pelos millennials e pela liderança feminina, a pandemia trouxe uma nova demanda para os gestores em saúde na medida em que necessitam assimilá-las em tempo recorde.
Nesse sentido, a previsibilidade na tomada de decisão durante a crise deve ser respaldada com as variáveis internas e externas consistentes e apontar em uma direção favorável e factível para a sustentabilidade da empresa.
Outro ponto a ser ressaltado no processo da previsibilidade no contexto atual é que as empresas, na figura de seus gestores, devem compreender que existirá, a partir dessa experiência mundial, o que estamos denominando de um novo normal.
Isso significa que as instituições, principalmente aquelas que lidam com efetividade nas ações e gerenciamento de custos e recursos, devem ser preparar cada dia mais para enfrentar desafios como este.
A previsibilidade durante a crise é uma ferramenta poderosa para manter o equilíbrio produtivo e financeiro das empresas clínicas. A partir dos cenários apresentados, é possível inferir sobre a possibilidade para sair ou não entrar em crise institucional, utilizar os recursos tecnológicos como aliados, além de manter uma governança organizativa que respalde todas as atividades. Além disso, diante da situação atual da pandemia, é fundamental tirar lições com a experiência vivida.
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