A gestão de plano de saúde é um desafio diário para os administradores e profissionais envolvidos na assistência clínica. Isso porque a meta é sempre maximizar os recursos e diminuir as despesas, mesmo no cenário assistencial.
É importante considerar os serviços prestados, o perfil da população atendida e outros indicadores, além de prevenir a ocorrência dos erros que comprometam a estabilidade financeira da instituição.
Por isso, se esse for o seu problema, veja a seguir 4 erros envolvidos na gestão de plano de saúde e saiba como evitá-los.
1. Não acompanhar o fluxo de caixa
O fluxo de caixa é o termômetro nas instituições que prestam serviços em saúde , sendo que esse fato se torna mais importante devido à complexidade para lidar com os parâmetros desejados.
Esse trabalho deve ser idealizado de forma multidisciplinar, avaliando gastos desnecessários e propondo ações que melhorem o quadro diante da desorganização em virtude do não acompanhamento do fluxo de caixa.
Dessa forma, é crucial avaliar todos os indicadores que impactam o funcionamento do fluxo de caixa, estabelecer uma ordem de prioridade para resolvê-los e traçar metas sobre os que estão satisfatórios.
2. Falta de capacitação de profissionais
Capacitar continuamente os profissionais talvez seja o maior desafio para a gestão de planos de saúde. Um dos fatores de grande entrave é a alta rotatividade, que causa dificuldade de padronizar condutas para aqueles que prestam serviços em outras instituições e tempo para executar o treinamento.
No entanto, os resultados clínicos e econômicos dos gestores, que, mesmo diante das dificuldade apresentadas, ainda conseguem capacitar seus profissionais de forma ideal, são promissores.
Portanto, por mais complexa que a capacitação seja para os gestores, essa atividade ainda configura como uma das que alcançam mais resultados, considerando o valor que os colaboradores representam para a empresa.
3. Mau controle da sinistralidade
A taxa de sinistralidade na gestão de plano de saúde é um diagnóstico sobre as principais solicitações cobertas para os usuários. Isso significa que, quando em excesso e com gerenciamento inadequado, acarreta diversos prejuízos financeiros.
Deve haver uma gestão racional pelo uso dos serviços pelos usuários e, nesse sentido, os processos de auditoria têm papel crucial, analisando detalhadamente os gastos por indivíduo.
Sendo assim, solicitações excessivas de exames e procedimentos, encaminhamento direto à atenção hospitalar em vez de buscar os serviços de assistência básica ou secundária, entre outros, são pontos essenciais desse processo.
4. Não cumprimento das obrigatoriedades da ANS
A ANS, enquanto agência reguladora, delibera sobre os benefícios dos pacientes, que refletem consequentemente nas obrigatoriedades dos planos de saúde em realizar as ações propostas.
O não cumprimento das determinações da ANS, além de causar processos judiciais desnecessários, pode acarretar a suspensão do tipo de contrato com o usuário, trazendo impactos de grande mensuração.
Portanto, uma gestão de planos de saúde deve ser pautada em trazer vantagens para os beneficiários além do cumprimento das resoluções propostas, discutidas com a sociedade e divulgadas pela ANS.
Os erros envolvidos na gestão dos planos de saúde são obstáculos constantes ao longo da trajetória das empresas. Enquanto uns são eliminados, outros surgem com grande potência e devem ser controlados também, por isso é preciso identificá-los por meio de indicadores eficientes e elaborar metas em curto, médio e longo prazo a fim de manter a estabilidade da instituição.
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