No complexo ecossistema das operadoras de saúde, as glosas representam mais do que uma simples inconveniência: são um obstáculo direto à eficiência operacional, uma ameaça estratégica e uma drenagem significativa da saúde financeira e sustentabilidade do negócio.
Para contextualizar a escala deste desafio, dados da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) revelam um número alarmante: em 2023, a taxa média de glosas iniciais, antes da aplicação de recursos, atingiu 11,89% da receita das instituições associadas. Este não é um problema isolado. Um estudo da Federação dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo (FEHOESP) corrobora a sua universalidade, indicando que 97% das instituições de saúde são impactadas por esta prática.
Esta “drenagem silenciosa” não se limita à perda direta de receita. Seu impacto infla os custos com equipes dedicadas à contestação de valores. Este ciclo vicioso corrói a eficiência operacional, compromete o fluxo de caixa, limita a capacidade de investimento em melhorias e aumenta a sobrecarga administrativa, desviando o foco de atividades estratégicas.
Desconstruindo o desafio das glosas: uma anatomia da ineficiência
Uma glosa, na sua essência, é a recusa ou o não pagamento, por parte das operadoras de planos de saúde, de valores referentes a atendimentos, medicamentos, materiais ou taxas, devido a falhas de comunicação ou discrepâncias na documentação. Contudo, esta definição geral abrange diferentes categorias de falhas, cada uma com as suas próprias causas.
Glosas Administrativas
Este é o tipo mais frequente e, paradoxalmente, o mais evitável de glosa. Nascem de falhas operacionais e administrativas puras. As suas causas incluem erros no preenchimento de guias de autorização, digitação incorreta de dados (especialmente códigos e valores numéricos), utilização de códigos de faturação incompatíveis com o contrato e falhas gerais de comunicação entre o prestador e a operadora. A sua prevalência aponta para processos manuais e propensos a erro humano.
Glosas Técnicas
Mais complexas, as glosas técnicas surgem quando a justificação clínica ou a documentação de um procedimento é contestada, exigindo a análise de um auditor técnico ou médico. As suas causas principais estão profundamente enraizadas na documentação clínica: procedimentos realizados sem prescrição médica clara, ausência de informações detalhadas no prontuário do paciente, inconsistências nos métodos aplicados ou registrosregistos incorretos de administração de medicamentos.
A análise das glosas revela que sua verdadeira causa é a desconexão entre os sistemas de saúde, uma falha que compromete toda a eficiência operacional. Quando as áreas que cuidam do paciente (clínica), preenchem as guias (administrativa) e cobram o plano (faturamento) operam de forma separada, essa falta de integração cria falhas de comunicação e dados incompletos, o ambiente perfeito para os erros que geram as glosas.
Mais prevenção, menos correção: A abordagem do iHealth Eco para eficiência operacional
Lidar com glosas da maneira antiga significa “apagar incêndios”. É um processo reativo, que gasta recursos valiosos em revisões manuais e na briga para recuperar valores que já foram negados. No fim, é uma estratégia cara, lenta e que nunca resolve a causa do problema.
É aqui que o iHealth Eco entra para virar o jogo. O foco deixa de ser “como recuperar o dinheiro?” e passa a ser “como garantir que o dinheiro não seja perdido?”. Para fazer essa mudança acontecer, a plataforma se baseia em tecnologias robustas:
- Modelo software como serviço (SaaS): Garante flexibilidade, acessibilidade e escalabilidade, eliminando a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura local.
- Inteligência artificial (IA) aplicada e um potente motor de regras: Este é o “cérebro” do sistema, que permite uma automação inteligente e uma tomada de decisão que ultrapassa a capacidade humana em velocidade e precisão.
- Business Intelligence (BI) em tempo real: Oferece uma visibilidade sem precedentes sobre as operações à medida que acontecem, permitindo uma gestão proativa em vez de análises retroativas.
O iHealth Eco transforma a gestão ao focar na prevenção proativa, e não na reação a problemas. Seus módulos de regulação e auditoria não atuam depois que o erro já aconteceu. Pelo contrário, a inteligência artificial analisa cada solicitação no momento em que ela é feita, validando-a com base nas regras do plano e protocolos clínicos.
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Nesse sentido, a plataforma não se limita a encontrar falhas, ela impede que pedidos fora do padrão sigam adiante. Essa abordagem move o ponto de controle para o início do processo, evitando o prejuízo antes que ele ocorra. Com isso, sua operadora reduz perdas financeiras, elimina custos administrativos e libera seus especialistas para tarefas mais estratégicas.
O arsenal anti-glosas: uma defesa modular contra a fuga de receitas
O iHealth Eco revoluciona as operações de saúde ao substituir abordagens tradicionais e reativas por um modelo proativo e integrado, projetado para garantir a máxima eficiência operacional. A diferença é clara em todas as áreas críticas da gestão:
1. Autorização de procedimentos
Na abordagem tradicional, a autorização depende de verificação manual, comunicação lenta e documentos em papel, o que eleva drasticamente o risco de erro humano. O iHealth Eco soluciona isso com seu Módulo de Regulação, que utiliza inteligência artificial para analisar os pedidos em tempo real, garantindo total conformidade com as regras antes mesmo da aprovação.
2. Auditoria de contas
O método convencional de auditoria é reativo, revisando contas por amostragem e apenas após o pagamento, o que permite que muitos erros passem despercebidos. Com o iHealth Eco, a mudança é total: seu Módulo de Auditoria automatiza a verificação de 100% das contas de forma proativa, identificando e sinalizando qualquer inconsistência em tempo real.
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3. Precisão no faturamento
Erros de digitação, códigos incompatíveis e violações de contrato são comuns quando os dados são inseridos manualmente a partir de fontes diferentes. O iHealth Eco elimina esse risco com seu Módulo de Faturamento, que é integrado e realiza a validação automática das informações.
4. Conformidade contratual
Manter a conformidade é um desafio quando os contratos são documentos dispersos, exigindo consultas manuais que abrem margem para interpretações erradas. O iHealth Eco centraliza toda essa informação em seu Módulo de Contratos, criando um repositório digital, único e pesquisável que serve como a “fonte única da verdade” para toda a organização.
5. Tomada de decisão
Enquanto as estratégias tradicionais se baseiam em relatórios históricos, muitas vezes desatualizados ou incompletos, o iHealth Eco impulsiona uma gestão orientada por dados. Através do Módulo de Analytics, a plataforma oferece dashboards e ferramentas de Business Intelligence (BI) em tempo real, fornecendo insights imediatos e acionáveis para um planejamento estratégico muito mais eficaz.
Conclusão: Arquitetando o Futuro da Gestão de Planos de Saúde
É hora de parar de ver as glosas como um custo obrigatório e encará-las como o que são: uma consequência de processos ultrapassados. O iHealth Eco atua como a plataforma que moderniza sua operação, trocando a defesa reativa por uma gestão proativa. Ao fazer isso, a tecnologia constrói o futuro da gestão de saúde: uma operação com eficiência operacional, estabilidade financeira e que pode, finalmente, dedicar seus melhores recursos ao cuidado do beneficiário.
As perdas com glosas são um desafio constante? Pare de apagar incêndios e comece a agir na causa do problema. Descubra a plataforma iHealth Eco. Clique aqui para conhecer a solução que vai levar eficiência e inteligência para a sua gestão.