Atingimento de metas com resultado. Esse é o objetivo de qualquer empresa — mesmo as que não têm fins lucrativos. Para chegar a eles, é preciso olhar para o futuro e determinar como atuar. Isso é feito a partir da definição de objetivos, por isso, cuidar da gestão de metas é essencial.

Dessa forma, é preciso planejamento dos gestores, capacidade de liderança para sensibilizar os colaboradores, poder investigativo para apurar os diferenciais da concorrência, investir em benchmarking e atualização dos conhecimentos epidemiológicos, clínicos e econômicos.

Traçar e obter o atingimento de metas é algo desafiador, porém, bastante gratificante para todos os envolvidos. Além, é claro, da instituição clínica se destacar nesse concorrido mercado de saúde.

Quer saber mais sobre a gestão e atingimento de metas? Então, fique por aqui e descubra!

Como os pensamentos gerenciais evoluíram?

Até a Idade Média, imaginava-se que tudo que era bom havia ocorrido na Antiguidade Clássica — já que havia uma idealização daquele período. Sem esperança de que o futuro pudesse ser melhor, não havia motivo para ter metas.

A mudança de mindset veio pelas mãos da ciência, já na Renascença. Com ela, foi possível demonstrar que o futuro poderia ser melhor que o passado. Isso levou ao surgimento de movimentos em busca de melhorias, como a Revolução Industrial. A partir daí, veio a necessidade de aferir a expectativa de futuro por meio de números.

Atualmente, conhecemos essas ideias como metas e resultados. Todo empreendimento, de alguma forma, usa esses conceitos no cotidiano. Por isso, é preciso administrá-los de forma adequada para que seja possível chegar aonde se quer.

Afinal, o que é a gestão de metas?

A meta é um objetivo a ser alcançado por uma organização ou um indivíduo, definido por um valor numérico e acompanhado em um determinado espaço de tempo. Assim, a empresa determina o que quer ser no futuro e estabelece as formas de chegar lá. Pode ser, por exemplo, alcançar 1 milhão de assinantes em um ano ou vender R$50 mil reais em produtos no período de 6 meses.

Esses objetivos dão esperança à organização. Eles funcionam como uma mira para o amanhã, com uma direção precisa, um tempo e um número que, quando alcançado, confirma o atingimento da expectativa.

É comum que a meta seja diretamente associada ao capitalismo, mas é importante frisar que ela não é algo imposto por um sistema econômico — é, em vez disso, a esperança que se estabelece para si ou para a organização. Abrir mão da meta é abandonar a esperança em um futuro melhor.

Afinal, uma empresa que não sabe aonde vai, não chega a lugar algum, porque não tem ambição de sucesso. O que aumentam as possibilidades de estagnação e, consequentemente, fracasso institucional e financeiro.

Após estabelecer as metas, entretanto, é preciso agir para que elas sejam atingidas. A gestão de metas, então, é essencial para entender quais são elas e o que é preciso fazer para cumpri-las. Nesse processo, além de escolher os indicadores adequados, é preciso saber como apresentar os resultados aos interessados.

Quais são os passos para uma gestão de metas eficiente?

Gerenciar metas de maneira eficiente exige atenção. Existem aspectos fundamentais a serem considerados para que esse processo seja, de fato, proveitoso para a companhia. Veja quais são eles a seguir!

Planeje as metas e os objetivos

Em qualquer empreendimento, é necessário um esforço executivo para garantir a sobrevivência e a permanência do negócio. Nesse estágio, é preciso ter habilidade para metas e números, porque os objetivos devem ser alcançáveis. Se não o forem, vão levar a equipe à frustração, já que, independentemente do esforço que os profissionais fizerem, jamais vão atingir o ponto futuro — que foi mal definido ou imposto erroneamente.

Então, é preciso estabelecer indicadores condizentes com o negócio: o que vai ser observado deve fazer sentido para o progresso da companhia. Um plano de saúde, por exemplo, deve observar o índice de sinistralidade, que pode afetar o ponto futuro ao qual se quer chegar. Para determinar esses indicadores, é preciso saber o que vai fazer a organização chegar aonde quer.

Definidos os indicadores, é necessário que seja considerada a variável de tempo: durante qual período a meta deve ser acompanhada? É traçado, então, um plano cartesiano da meta, no qual são desenhados os objetivos, o tempo e o valor numérico a ser alcançado.

Com essa visão cartesiana, retira-se todo o idealismo do processo de gestão e provoca-se um encontro com a realidade. Por esse motivo, é comum que as organizações evitem se debruçar sobre indicadores que, de fato, interferem no crescimento dos negócios e optem por ignorá-los.

Crie um plano de ação

Com as metas estabelecidas, é preciso planejar seu cumprimento. Nessa etapa, é essencial criar um plano no qual se acredite. Para a concepção da meta, é importante que se envolvam colaboradores que conheçam o negócio, sua organização e o contexto no qual a companhia está inserida.

Um plano de ação pressupõe o estabelecimento para o atingimento de metas e, nesse quesito, também devem ser consideradas as prioridades na intervenção, considerando a urgência e a importância de realizá-las.

Quando se classifica as atividades a serem executadas como urgentes, sua relação com o tempo é significativa, ou seja, devem ser priorizadas. Ao passo que as tarefas importantes devem ser avaliadas sobre a perspectiva do impacto da implantação na instituição.

Envolva a equipe

A empresa é um coletivo de pessoas. Se a equipe não considerar cada uma das metas da companhia como seus próprios compromissos, nada vai dar certo. Então, as metas precisam ser compartilhadas com todos os integrantes da organização.

Isso porque, embora a grande meta seja planejada de cima para baixo (afinal, parte-se de um número macro), no dia a dia, seu atingimento é resultado de ações individuais. Nas empresas, é comum que haja um erro no processo de gestão: as metas são impostas à equipe — os “Deuses do Olimpo” as definem e as repassam para o time, que as aceita sem concordar com elas.

Dessa forma, os profissionais não estão comprometidos com aquilo. Então, quem administra os recursos — humanos e outros — cria metas que nunca vão ser alcançadas. Nesse cenário, a comunicação, com verdadeira profundidade e compreensão, deve chegar a cada integrante da equipe para que o processo seja bem-sucedido.

Por isso, ela é um processo fundamental da gestão. As metas estabelecidas devem ser comunicadas com eficiência, de forma fluida e natural, para que a organização tenha mais chances de a estratégia escolhida funcionar.

Além disso, o envolvimento da equipe acontece com a participação dos colaboradores desde a formulação das ações até a obtenção dos resultados, pois eles considerarão a viabilidade das etapas e a eficiência do trabalho durante todo o tempo de execução.

Faça acompanhamentos constantes

Metas grandiosas (a anual, por exemplo) devem ser desdobradas em menores (como as mensais). Essa ação é necessária porque fica mais fácil fazer correções, se necessário. Isso torna o monitoramento mais fácil, já que são verificados espaços de tempo curtos para garantir que se está no caminho certo.

Todos os envolvidos devem ser comunicados e contextualizados, mas isso não pode ser custoso para a organização. Com a tecnologia, é possível chegar a cada um dos profissionais da equipe e mostrar a eles o que têm feito, como têm feito, quais resultados têm conseguido e como podem melhorar.

Esse feedback é bastante confortável para o colaborador e pode ser recebido continuamente. Como está dentro do processo, ele chega facilmente ao profissional e atinge o objetivo, que é mostrar como ele tem evoluído, de forma precisa. A comunicação é um dos processos fundamentais da gestão — ela é o sistema nervoso periférico do negócio.

Quais os benefícios de se trabalhar como atingimento de metas?

O atingimento de metas é o melhor parâmetro para qualquer instituição com características inovadoras e no contexto clínico que aborda as práticas mais eficientes e adequadas ao paciente.

Além da satisfação e melhoria da experiência do público-alvo, outros benefícios também são evidenciados, a saber:

Incentivo ao espírito de equipe

Ao fazer parte dessa vitória, os colaboradores se sentem mais motivados e engajados, além de valorizar a importância das atividades de seus colegas tanto naquelas precedidas quanto sucedidas das ações de cada um. Esse processo incentiva o espírito de equipe, melhora o clima organizacional que reflete também em redução do absenteísmo ou migração de talentos para outras instituições clínicas concorrentes.

Execução de atividades com mais agilidade

O atingimento de metas é a vitória por uma atividade conjunta, complexa e intersetorial dentro de qualquer empresa, analisando também os pontos de gargalos para modificar as próximas atividades. Nesse sentido, os processos ganham mais agilidade e os colaboradores se tornam mais eficientes, ocasionando redução de custos e de tempo para tratar as mesmas responsabilidades idealizadas anteriormente.

Redução da rotatividade dos funcionários

Isso é algo evitável, desde que as políticas internas tenham como alvo a melhoria das condições de trabalho, planejamento de carreiras e outros benefícios que influenciam na retenção de talentos. Um das variáveis influenciadas pelo atingimento das metas é a redução da rotatividade dos funcionários, porque o resultado, além de ser ótimo do ponto de vista institucional, também é interessante para os colaboradores.

Como eles se sentem responsáveis pela conquista coletiva, se engajam para novos projetos e trazem novas contribuições, demonstrando mais interessante pelo serviço e menor atração para buscar novas oportunidades no meio externo.

Desenvolvimento de um senso de prioridade

O senso de prioridade deve ser desenvolvido mediante experiências exitosas e frustradas, para se analisar pelo aperfeiçoamento das primeiras e de novas concepções, a fim de evitar as menos eficientes. Nesse sentido, o atingimento das metas é um excelente parâmetro para classificá-las nesse ponto de vista e considerar mudanças para o próximo plano de ação, trazendo novas experiências à gestão.

Sendo assim, os gestores avaliarão, prioritariamente, aquelas ações que devem ser ajustadas rapidamente em relação a outras que são passíveis de espera ou abandono, conforme as novas metas estabelecidas.

Como a tecnologia pode auxiliar a gestão de metas?

Existem alguns formatos interessantes para se fazer a gestão de metas. Acompanhe!

Personalização

Os sistemas de informação são capazes de atender às especificidades de cada indivíduo sem que isso comprometa o custo. Com o feedback personalizado, amplia-se sua consciência sobre suas metas sem que haja alteração nos valores.

Proatividade

Os sistemas automatizados podem indicar uma projeção do ponto futuro no qual o profissional estará, com base em seu comportamento atual. Assim, ele pode fazer uma avaliação imediata do seu comportamento enquanto ele ocorre.

Intrusão

É ela que permite entrar na consciência do colaborador, porém, não pode ser um inconveniente. Se for invasiva, vai desrespeitar o profissional. Por isso, deve ser um sistema bastante sofisticado, para que ele receba a informação no momento que realmente precisa dela.

Mobilidade

Cada vez mais, os indivíduos esperam que as informações cheguem até eles. A melhor forma de fazer isso é atingir seus dispositivos móveis — afinal, eles já são quase parte do corpo das pessoas atualmente.

Acompanhamento em tempo real

Com a velocidade atual da tecnologia e o ritmo das mudanças, é preciso acompanhar as metas em tempo real. Caso contrário, pode ser que a empresa não consiga fazê-las de forma nenhuma.

Portanto, a gestão e o atingimento de metas é uma atividade crucial para garantir que a companhia consiga os resultados que almeja. Para tanto, é necessário refletir sobre as atividades a serem implantadas, buscar engajamento da equipe e avaliar os benefícios em curto, médio e longo prazo. Além disso, com a tecnologia disponível atualmente, há várias opções para fazê-la de maneira eficiente e eficaz.

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