Não é de hoje que a integração de dados tem relevância na gestão das operadoras. Afinal, os sistemas de gestão surgiram como soluções de integração para melhorar a eficiência operacional, que é uma demanda especialmente importante no segmento de saúde.
Contudo, as recentes transformações levaram essa necessidade a um patamar inimaginável algumas décadas atrás. Se antes o objetivo era integrar departamentos, agora isso também envolve canais, unidades, médicos credenciados e beneficiários.
De outro modo, é inevitável que a operadora sofra em paralelo com o processamento de dados feitos de forma manual; processos lentos e burocráticos que contribuem para a insatisfação dos médicos credenciados; e falta ou má qualidade da informação, com consequências para a tomada de decisão e diversas possibilidades de inconveniências.
Nesse contexto, vamos mostrar como a integração resolve grande parte desses problemas e, ao mesmo tempo, contribui para a competitividade das operadoras. Acompanhe!
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Embora a amplitude da integração tenha aumentado, persistem alguns dos problemas antigos, como os erros decorrentes do processamento manual de informações. Mas eles diminuem à medida que a tecnologia é implementada — inclusive os relativos às informações contidas nos formulários.
Em muitos casos, ainda é possível que ocorram erros de preenchimento de dados que acarretam atraso no repasse de pagamento para o médico, por exemplo. Quando o prestador comete esse tipo de falha em volume excessivo, o profissional de saúde demora a receber e pode até desistir de atender a operadora.
Nesse caso, temos o exemplo de um problema de uso sem um responsável direto, mas que pode ser evitado com recursos de automação de preenchimento que dependem da integração e da boa gestão de dados. Essa mesma necessidade burocrática se estende ao beneficiário, que pode ter pedidos negados em decorrência de erros simples.
Em ambos os casos, beneficiários e prestadores sentem-se insatisfeitos com a burocracia. O setor exige análises criteriosas e, além disso, a alta regulação impõem cuidados com os procedimentos administrativos. Portanto, é natural que exista um nível de controle maior, mas ele pode dar a impressão de má vontade ou da criação proposital de dificuldades.
A integração dos dados possibilita uma análise constante dos pedidos e a verificação das solicitações e das operações realizadas. Isso permite oferecer um atendimento eficiente e seguro, mas sem aumentar os custos para a operadora.
A saúde suplementar precisa melhorar os seus processos para dar uma resposta mais eficiente para o seu beneficiário. Para isso, é preciso se adequar e modernizar com a utilização de plataformas que são integrativas, permitindo que todos processos ocorram em um único ambiente de sistemas de informação, mesmo aqueles que estão fora dos limites da operadora de plano de saúde.
Esse tipo de alinhamento, por exemplo, entre a necessidade do beneficiário e o processo de agendamento pode ser feito de forma digital e orgânica, natural, o que melhoraria a performance dos atendimentos.
Outro desafio é a falta de informação ou imprecisão nos dados. Ele se apresenta desde o primeiro contato com o beneficiário, no qual são solicitados seus dados de cadastro e os da declaração de saúde, e continua em relação à necessidade de armazenamento de dados financeiros e do prontuário de atendimento.
Dificuldades relativas a esse aspecto podem gerar multas e punições — como as relativas ao cancelamento ou cobrança de um beneficiário adimplente —, e prejudicar a tomada de decisão, com consequente prejuízo na identificação de oportunidades e de gargalos.
Uma boa gestão é diretamente dependente de uma organização das informações que permita enxergar e estruturar os processos.
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Trabalhar com dados integrados proporciona mais facilidade em casos de descontrole, como o de um diagnóstico que poderia ser concluído com 5 exames, mas precisou de 20.
Considere, por exemplo, um sistema que permita lembrar um beneficiário de que ele deve agendar uma consulta com o seu cardiologista no prazo determinado. Trata-se de uma ótima ação de relacionamento com alto potencial de diminuição de sinistralidade.
Com as informações detalhadas oferecidas por um sistema integrado, a operadora melhora o serviço para o beneficiário e o seu equilíbrio econômico financeiro — um acaba trazendo efeitos para o outro.
Imagine, por exemplo, um usuário que paga sua mensalidade e não vai ao médico por um longo período. Pode parecer que desenvolver ações que o incentivem a agendar uma consulta gere sinistralidade, mas o estímulo à prevenção é uma eficiente prática de redução de custos.
Do mesmo modo, um beneficiário que use o serviço exageradamente também é um fator de desequilíbrio para a operadora e de seu próprio desconforto.
Com base em informações integradas, é notória a melhora da experiência de uso do consumidor dos serviços de saúde. É possível criar mecanismos para melhorar o atendimento e para diminuir os prazos de consulta, diagnóstico e tratamento. Tudo isso se traduz em um benefício geral da condição de saúde.
Em paralelo, a operadora ajusta sua relação com o prestador de serviço e evita o agendamento descontrolado de consultas. Quando você integra todos os dados em um prontuário eletrônico, por exemplo, esta visão ampla do processo assistencial pode colaborar para um melhor tratamento ao beneficiário pode também, em última análise, contribuir com o próprio equilíbrio econômico da operadora o que daria suporte a um ecossistema menos instável.
Esse é um aspecto importante de frisar. Mais do que simplesmente melhorar processos e diminuir custos, a integração de dados de prontuário concentra um conjunto de informações que permite otimizar os serviços. Como resultado, conquistam-se benefícios significativos para a operadora, os prestadores e o paciente.
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Sem esse tipo de informação, as operadoras trabalham em um jogo de tentativa e erro, pois não existem garantias de que as decisões menos embasadas gerem resultados positivos. Ainda que isso possa ocorrer, depende de muito feeling e de algumas casualidades.
Para obter vantagem competitiva real, é preciso começar com um diagnóstico interno. Isso significa trabalhar o melhor possível com a sua base de dados para que seja produzida uma operação que melhore o ambiente concorrencial. É mais do que simplesmente conhecer o negócio — é conhecê-lo e enxergá-lo.
Com base nessa visão, a inovação torna-se possível. Hoje, ela não é uma opção, pois é impossível manter a competitividade a longo prazo sem inovar. Estratégias de diferenciação baseadas na comunicação e na entrega de qualidade são elementares. Esse nível de eficiência é um requisito de sobrevivência, não propriamente uma vantagem competitiva.
Contudo, a melhora da eficiência operacional permite um foco mais estratégico que, municiado com informações seguras e detalhadas, contribui para a competitividade. Mais do que isso, esse aspecto tende a ser reforçado em um futuro próximo.
Para finalizar, considere que recursos como inteligência artificial, internet das coisas, realidade virtual e telemedicina exigem grande capacidade de inovação no setor de saúde. Isso envolve um ambiente favorável, uma equipe capacitada e lideranças conectadas, mas com uma base estrutural sólida e eficiente.
Como essa estrutura está baseada na integração de dados, o cenário de transformação cria urgência de solução. Depois da leitura deste post, você entende como e por que isso acontece. Então, não perca mais tempo!
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