Saber o que é telestroke e suas principais implicações na prática clínica ajudará o profissional de saúde e o gestor a implantar condutas eficientes, humanísticas e tecnológicas para mitigar as consequências para o paciente.
Além disso, como se trata de uma ferramenta ainda em evolução, é interessante entender como será o desenvolvimento no contexto brasileiro, que se configura em complexidade e diversidade tecnológica nas mais diferentes regiões.
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Afinal, o que é telestroke?
Trata-se de um atendimento virtual a vítimas com hipótese diagnóstica de acidente vascular encefálico (AVE), que no inglês significa “stroke”. Assim, mediante análise das imagens obtidas e dos sintomas clínicos apresentados pelo paciente que são relatados pelos profissionais clínicos, será possível determinar o problema.
Para tanto, é fundamental estabelecer uma rede tecnológica apropriada a esse atendimento, considerando também o treinamento da equipe clínica e administrativa, bem como a manutenção dos recursos tecnológicos.
Dessa forma, após a troca de informações entre o especialista neurológico que presta assistência a distância e o plantonista da emergência, é possível traçar um objetivo terapêutico mais apurado.
Quais são as vantagens de usar o telestroke?
O principal benefício de usar essa ferramenta é propiciar um diagnóstico mais específico, principalmente porque será compartilhado com especialistas no assunto, que discutirão as melhores estratégias terapêuticas.
Também, será observada redução de danos clínicos, o que implica em menos sequelas neurológicas e motoras, menor tempo de hospitalização e retorno gradual ou adaptado do paciente às atividades cotidianas e laborais.
Os benefícios clínicos serão observados também no aspecto econômico, pois diminuirão as complicações não previstas, reduzirão os custos desnecessários e otimizarão os leitos de terapia intensiva e ambulatorial para outras enfermidades.
Como implantar o telestroke?
Esse processo, inicialmente, demandará acordos entre as partes interessadas, elaboração de rotinas, avaliação dos atendimentos e levantamento dos recursos disponíveis em localidade.
Em seguida, é preciso montar uma equipe incluindo coordenadores clínicos, neurologistas, neurocirurgiões, enfermeiros, técnicos em informática, radiologistas e outros que se fizerem necessários.
Assim que a equipe estiver estabelecida, é interessante averiguar quais serão as formas de contato com o paciente ou o profissional clínico da emergência, sendo essencial a adoção de recursos tecnológicos que possibilitem a visualização de imagens, como tablets, celulares, computadores ou até mesmo robôs inteligentes.
É importante investir em simulações de atendimento para garantir o tempo dessa atividade, levantar os pontos positivos e negativos e adaptar conforme a realidade de cada localidade parceira.
O telestroke é uma modalidade de atendimento a distância que auxilia na identificação e na tomada de decisão no diagnóstico de acidentes vasculares encefálicos entre especialistas neurológicos e profissionais clínicos que estão distantes geograficamente.
O objetivo do telestroke é diminuir os danos neurológicos e otimizar a assistência nas localidades desprovidas de experiência nessa abordagem, principalmente nas salas de emergência. Sendo assim, os benefícios clínicos, econômicos e administrativos são relevantes para todos os envolvidos.
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