A sinistralidade é um dos principais desafios para o gestor de um plano de saúde, independente do porte de sua operação. O equilíbrio entre o controle de custos dos sinistros e a garantia de um atendimento de qualidade aos beneficiários é fundamental para o sucesso da gestão. Além disso, deve-se considerar o alto volume de informações que precisam ser captadas e analisadas corretamente, como dados demográficos dos beneficiários, dados financeiros, informações detalhadas sobre exames, procedimentos médicos e sobre cada colaborador.
Sendo assim, levantam-se questões pertinentes: quais são os dados que devem ter importância na avaliação do gestor? Como estruturar esses dados, traduzi-los e obter insights a partir deles para controlar a sinistralidade e ter qualidade assistencial?
A resposta para essas questões passa pelo o que chamamos de Big Data. A utilização desta ferramenta tem transformado diversos setores, com um impacto ainda mais relevante na saúde.
Neste artigo, entenda como o gestor pode utilizar o Big Data no auxílio da gestão de sinistralidades.
O que é Big Data? Como ele pode ajudar minha operadora de saúde?
Big Data refere-se a um conjunto de dados caracterizados por seu grande volume, diversidade e complexidade, que crescem de forma exponencial ao longo do tempo.
Como já foi citado anteriormente, as operadoras de saúde lidam com uma infinidade de dados gerados em alta velocidade. Esses dados precisam ser organizados, tratados e analisados através do Big Data. Ele permite a coleta e armazenamento de uma grande variedade de dados em um único local, facilitando o acesso a essas informações, além de criar padrões e estruturas de dados unificados, garantindo a sua consistência e integridade. Também é possível identificar e corrigir erros ou inconsistências nos dados.
A capacidade de análise do gestor também é beneficiada com a utilização de Big Data. Mediante algoritmos avançados, é possível identificar padrões de comportamento em grupos específicos dos seus beneficiários. Dessa forma, pode-se prever futuras demandas por serviços, construir planejamentos estratégicos mais assertivos e otimizar a alocação de recursos.
Com dados organizados e bem analisados, o processo de tomada de decisão torna-se mais eficiente. Evidências sólidas permitem decisões mais assertivas, alinhadas às necessidades da gestão, reduzindo o risco de erros que podem comprometer o futuro da operadora.
O uso de Big Data na gestão de sinistralidades, então, oferece várias vantagens significativas, levando a decisões mais estratégicas e efetivas. Algumas das principais vantagens são:
Análise preditiva e prevenção
A análise preditiva consegue identificar tendências e padrões nos dados de saúde, permitindo que sua gestão faça intervenções proativas. Mediante análise de históricos médicos e padrões de sinistros, é possível prever surtos sazonais ou identificar pacientes de alto risco para doenças crônicas, permitindo intervenções antes que essas condições se agravem e resultem em sinistros maiores.
Gestão proativa de doenças crônicas
Pacientes com condições crônicas de saúde são frequentemente os maiores consumidores de recursos dos planos. Sendo assim, a utilização dos dados fornecidos pela sua solução de Big Data permite maior facilidade na identificação e monitoramento de pacientes, além de aumentar a prevenção de internações.
A utilização de painéis interativos e a criação de relatórios em tempo real proporcionam ao gestor a oportunidade de ter uma visão geral da saúde populacional e dos pacientes, visualizando métricas-chave da operadora, identificação de novos comportamentos e promoção de campanhas de conscientização.
Esta abordagem não só ajuda na prevenção de complicações e hospitalizações, mas também melhora a qualidade de vida dos pacientes.
Otimização de recursos
Por meio de análises de Big Data, as operadoras podem planejar a alocação de recursos e reduzir a sinistralidade de forma significativa. Ao antecipar a demanda por serviços médicos e ajustar a disponibilidade de maneira eficiente, é possível minimizar o uso excessivo de recursos e evitar gastos desnecessários.
Isso é especialmente crucial em áreas com alta variabilidade de demandas ao longo do ano ou em períodos específicos, quando a sinistralidade tende a aumentar. Garantir que os recursos estejam alocados onde mais são necessários no organograma do plano contribui diretamente para uma operação mais sustentável e equilibrada.
O Big Data aumenta a qualidade assistencial da operadora.
Com as informações coletadas, armazenadas e analisadas, o gestor do plano de saúde oferece uma assistência de maior qualidade ao beneficiário. Os profissionais têm acesso a informações mais detalhadas e completas sobre o histórico médico e o estilo de vida de cada beneficiário. Sendo assim, é possível oferecer planos e serviços personalizados, que atendam às necessidades específicas de cada usuário, além de um atendimento de qualidade, acesso a continuidade do cuidado e satisfação do beneficiário.
Esses dados também podem ser importantes na identificação de sinais de que um paciente pode precisar de cuidados adicionais e entrar em contato com o beneficiário proativamente, oferecendo suporte e orientação.
O futuro da gestão de sinistralidades em planos de saúde passa pelo uso estratégico de Big Data. Como especialista em tecnologia no campo da saúde, a Maida oferece serviços personalizados que garantem uma gestão profissional do seu plano.
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